domingo, 31 de janeiro de 2021

A cidade do vento,Grazia Deledda

 



Lido numa sentada,prosa leve e fluente como no Juncos ao Vento,mas os personagens do Cidade não me cativaram,nem a cidade e as ventanias.Dá pra ler de boas,mas acho que o Efix,Giacino,as irmãs Pintor foram mais interessantes.


E estreei brinquedinho novo.Como meu Kindle está nas últimas escolhi um modelo de tablet cujo preço equivaleria a um Kindle com mais possibilidades e instalei o app.A aparência da página fica infinitamente melhor,o que tem cor aparece e livros pequenos como este que acabei agora ficam mais rápidos porque a página aparece bem grande ,diferente do falecido Kindle ,este Multi tem 10 polegadas,faz diferença.E afinal é mais funcional,um computador e meus aplicativos todos(inseri um carro de memória)e não apenas um dispositivo para ler.Espero que dure,estou escrevendo nele agora e é super funcional.

sábado, 30 de janeiro de 2021

Juncos ao vento,Grazia Deledda

 



Mais um terminado,pelo qual não dava nada e me surpreendeu.Livro de 1913,um texto leve,fluído,singelo eu diria,que trata de algumas pessoas num pequeno vilarejo na Sardenha,num tempo não definido,não quantificado,mas que passa e às vezes volta atrás e daí continua.Tem um "centro", o servo Efix que interliga tudo e todos e a história vai acontecendo e a leitura é bastante rápida,mas deixa um quentinho no coração quando acaba.Tem introdução muito boa(um tanto grande,18 páginas),legal pra situar a autora,que não conhecia.




E,confesso,na época que comprei o feitio do livro me decepcionou:brochura e capa molengas,sem orelhas,papel branco,letras miúdas. Tem um tal "projeto gráfico" que não fede nem cheira(pra mim).Pelo menos gostei do texto,porque se colocar na ponta do lápis preçoxproduto,hum.....compensava não.


E tenho outro livro desta autora,no Kindle,daqueles liberados anos passado quando a pandemia se instalou.Acho que vou emendar com este que acabei.Tomara que seja tão bom quanto.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2021

quinta-feira, 28 de janeiro de 2021

O alforje,Bahiyyih Nakhjavani

 



Terminei este agorinha mesmo.Que livro bonito(tanto a edição  quanto o texto).A escritora é iraniana,mas vive na Inglaterra e o  escreveu em inglês .

Em algum lugar das Arábias, junto a caravanas e grupos que se deslocam.Mas antes tem a Índia, a Pérsia ou outros lugares na Ásia Central (área que me atrai e encanta,que conheço quase nada sobre,mas sempre que leio sobre,gosto).
Várias pessoas,seus nomes são suas situações  de vida,se entrelaçam numa espiral de tempo que faz com que todos se encontrem com o alforje e seus segredos/mistérios e se "aproximem" ,mesmo que apenas no relato de como "receberam" o objeto e seu conteúdo.
Variedade de línguas,nomes,religião  questionada,humanidade.Isto e muito mais,leitura boa.

terça-feira, 26 de janeiro de 2021

Tudo no cartão!É lavagem de dinheiro que chama ou só superfaturamento?

 
















O testamento de Maria, Colm Toibin

 


O Último Judeu terminou bem,sem muito maniqueísmo, com o mistério resolvido,mas foi isso,um livro OK,mais nada.

Então, em uma sentada,lá se foi este Testamento de Maria. Pequeno mas potente.E se toda a história  de Cristo não fosse tão santa assim?E se o componente político estivesse lá desde o início?Como essa história foi construída?São menos de 90 páginas, mas que levantam muitas questões,a visão de uma mulher que teve sua vida revirada.Não é só isso,mas ...acho que só lendo pra entender.

sábado, 23 de janeiro de 2021

O último judeu,Noah Gordon

 



Fui guardar o Silêncio e ,na mesma prateleira(no mesmo amontoado),estava este O último Judeu,que se não me engano,consegui em troca no Skoob.Deste autor,Noah Gordon li O Físico uma eternidade atrás e lembro de ter gostado e, já que estava nesta vibe "perseguição religiosa",por que não?Uma sentada e já foi metade do livro - eu devoro livros ,é meu jeito de ler e adoro quando fico assim,sem vontade de largar.Espanha,séc XV,fim da reconquista sobre os mouros,começa a perseguição aos judeus e é o-deus-nos-acuda para os protagonistas,tudo isto misturado com um roubo de relíquia católica e um inquisidor suspeitíssimo,alguns autos-de-fé,umas mortes,os despossuídos todos e o protagonista já está pelo 4º ou 5º esconderijo até onde eu li.

Lógico que não é uma obra prima,mas é leitura de divertimento e está legal.Tem todos os clichês da luta do "herói",mas não pesa a mão em nada ,não exagerou em nada até agora.Veremos como termina.








E eu só penso na vacina,quando vai ter pra todo mundo,quando conseguirei ser vacinada,quando vou parar de ter medo de sair de casa e respirar livremente na rua(saio raríssimas vezes,estou de quarentena há 10 meses,fazendo isolamento social e dependendo dos entregadores pra tudo.Vou furar a quarentena pra ir ao dentista,mas já remarquei mil vezes,sem coragem de sair).


quinta-feira, 21 de janeiro de 2021

Silêncio, Shusako Endo

 

Além de pensar na vacina(10  meses de quarentena),no colapso da saúde país afora,do por quê não impincharam o bolsocoiso até agora eu continuo lendo.Sim,é o meu refúgio, meu sossego - mesmo que seja,como este Silêncio,uma coisa triste ,doída.Pra quem é religioso então,no caso o personagem principal ,um jesuíta infiltrado e preso no Japão  no século XVI,procurando uma manifestação divina que não enxerga,enquanto vê a desgraça da vida que os pobres levam,num país  que já tinha tido uma época de catequização, mas onde os cristãos estão sendo perseguidos,bem,não é muito consolador.Economizei um pouco a leitura,mas já estou quase acabando e não vejo nenhum alívio.E olha que o livro me pegou,no começo da leitura eu só tinha na cabeça as "catequizações" aqui na Terra Papagalli, os autos  de fé e as perseguições da Inquisição .E eu não gosto de catoliquices e crentices,gente "devota" costuma me virar o estômago. A leitura vai me levando,como aliás,quase todas este ano - pelo menos nisso o ano promete.