domingo, 28 de novembro de 2010

Perez-Reverte,Jean D'Aillon,B.Alexander,Sándor Marai e memorialistas franceses dos séc. XVII e XVIII





E tem gente que diz que não sabe o que ler!!!!!Deste mal eu não morro!Estes "conheci" do ano passado pra cá,uma leitura puxando a outra,encadeando interesses,me apresentando mundos e pessoas,vidas.

sábado, 27 de novembro de 2010

Mulher sozinha em 2010,3º milênio e ter que suportar injúria!


      Quase diariamente e desde sempre.Primeiro em casa,segunda menina num casal que queria meninos,sossegada,quieta,inteligente,escutando ser “inútil,não prestar pra nada” exatamente por não me deixar domesticar.Até de “cadela vagabunda” minha santa mãe me xingava porque não tenho pendores para empregada doméstica!Tudo de ruim me aconteceu em casa antes de “sair para o mundo”.Que vontade teria de “ser como a maioria”?Como pensar em ser-mulherzinha-casada-presa-numa-vida-estreitinha-só-pra-manter-o-modus-vivendi?
    Eu sempre na minha.Uma das primeiras alunas da classe,primeira a entrar em Universidade pública na família,com emprego há quase vinte e seis anos  e certa independência financeira,isso atinge “as pessoas comuns” involuntariamente.Não sei me fazer de coitadinha,não sei puxar saco.Não corro atrás de ninguém pra nada, a não ser em situações extremas e quando não posso me virar sozinha.Não é fácil,mas foi como minha vida foi acontecendo. Que culpa tenho eu que levam uma vida de insatisfação,frustração e afins por manter o padrãzinho pegueno-burguês-sentado-assistindo-televisão e sei lá mais o que.Machismo,ignorância,inveja,estreiteza ,e errada estaria eu?!?!
        Voltei a sair de casa regularmente há pouco,depois de um período de meses afastada do trabalho em licença mé dica e perdi a conta das vezes em que,de alguma maneira,fui xingada e ofendida na rua.Acham que sou lésbica só porque,sozinha,não sou vulgar e nem corro atrás de homem como se fosse a salvação do mundo.Excesso de timidez que me protegeu a vida inteira,além das minhas ideosincrasias,coisa que também ninguém parece "ter" mais.Meu lado vaidoso repete o “quem desdenha quer comprar”,mas minha lucidez mostra o quanto podem ser perigosos.Se fosse em outras épocas já teriam me matado há tempos!  

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Esta é do blog do Sakamoto

Violência contra a mulher não é só dar porrada

Muitas mulheres são vítimas de violência doméstica, preconceito no trabalho, enfrentam jornadas triplas (trabalhadora, mãe e esposa), não têm direito à autonomia do seu corpo – que dirá de sua vida, pressionadas não só por pais e companheiros ignorantes mas também por uma sociedade que vive com um pé no futuro e o corpo no passado. A qual todos nós pertencemos e, portanto, somos atores da perpetuação de suas bizarrices. Discutimos muito sobre as mudanças estruturais pelas quais o país tem que passar, citando saúde, educação, transporte, segurança, mas esquecemos dos problemas ligados aos grupos que sofrem com o desrespeito aos seus direitos fundamentais. Que não conhecem classe social, cor ou idade. Como as mulheres que são maioria – e minoria.
Nesta quinta (25), celebra-se o Dia Latino-Americano e Caribenho de Luta contra a Violência à Mulher. Trago algumas ponderações que reuni nos últimos tempos neste blog sobre diversas formas de violência que praticamos diariamente para relembrar a data: (para uma leitura mais aprofundada, recomendo sempre o blog Viva Mulher, da jornalista Maíra Kubik Mano)
- Dado Dolabella, que ficou conhecido por agressão e por ser enquadrado na Lei Maria da Penha, ganhou um R$ 1 milhão em um reality show após voto maciço de internautas e telespectadores. Um povo que premia um agressor de mulheres tem moral para reclamar de corrupção na política ou de qualquer outra coisa?
- Mesmo em cargo de chefia, as mulheres têm que provar que são melhores do que os homens. Néstor morreu e houve gente que perguntou se Cristina teria capacidade de tocar o governo argentino sem os conselhos dele na cama. Fino…
- Temos uma mulher presidenta. Simbolicamente relevante, politicamente insuficiente. São poucas as governadoras, prefeitas, senadoras, deputadas, vereadoras. Mas também CEOs, executivas, gerentes, síndicas de condomínios. Falta criar condições para que elas cheguem lá. Ou alguém acha que isso vai ocorrer por geração espontânea?
- A Suprema Corte tem 11 assentos. Só dois deles pertencem a mulheres, infelizmente. Já ligaram a TV Justiça em horário de transmissão do STF de pautas importantes e temas que são holofotes para o ego? Testosterona demais, sabe?
- Mulheres são maioria nas redações, mas não em cargos de alta chefia – muito menos entre os editorialistas, que redigem a opinião dos veículos de comunicação.
Pesquisas apontam que a violência doméstica não é monopólio de determinada classe social e nível de escolaridade. Junto com homofobia e machismo são problemas que ocorrem em todo o subcontinente, da sociedade mexicana à chilena, passando pela brasileira. OK, no nosso caso é melhor colocar a culpa no processo de formação do Brasil, na herança do patriarcalismo português, nas imposições religiosas, no Jardim do Éden e por aí vai. É mais fácil atestar que somos frutos de algo, determinados pelo passado, do que tentar romper com uma inércia que mantém cidadãos de primeira classe (homens, ricos, brancos, heterossexuais) e segunda classe (mulheres, pobres, negras e índias, homossexuais etc). Tem sido uma luta inglória, mas necessária, tentar abrir a cabeça do povo.
- Para muita “gente de bem”, pior que prostituição infantil é mulher adulta ter direito a decidir sobre seu próprio corpo. Até porque, cada coisa no seu lugar: mulher é historicamente objeto e menina com peito e bunda já é mulher. Mesmo que brinque de boneca.
- Lembram o que aquele juiz tosco, de Sete Lagoas (MG), disse ao rejeitar punições baseadas na Lei Maria da Penha?: “Ora, a desgraça humana começou no Éden: por causa da mulher, todos nós sabemos, mas também em virtude da ingenuidade, da tolice e da fragilidade emocional do homem (…) O mundo é masculino! A idéia que temos de Deus é masculina! Jesus foi homem!”(…) Para não se ver eventualmente envolvido nas armadilhas dessa lei absurda, o homem terá de se manter tolo, mole, no sentido de se ver na contingência de ter de ceder facilmente às pressões.” Se a mãe dele era viva, nesse momento, morreu de desgosto.
- História que segue pau-a-pau com a do arcebispo de Olinda e Recife José Cardoso Sobrinho, que excomungou, no ano passado, os médicos envolvidos em um aborto legal realizado em uma menina de nove anos, grávida de gêmeos do padrastro que a estuprava desde os seis anos de idade. Ela tinha 1,36 m e 33 quilos. Deus Pai!
Em 1983, o ex-marido de Maria da Penha atirou nas costas da esposa e depois tentou eletrocutá-la. Não conseguiu matá-la, mas a deixou paraplégica. Muitos anos de impunidade depois, pegou seis anos de prisão, mas ficou pouco tempo atrás das grades. A sua busca por justiça tornou-a símbolo da luta contra a violência doméstica. A Lei Maria da Penha, aprovada em 2006 para combater a violência doméstica contra a mulher, sofre constantes ataques desde que foi criada. Interpretações distorcidas de juízes, falta de orçamento para colocar políticas de prevenção em prática, tentativas de diminuir a força dessa legislação. Inacreditável? Que nada! Viva o Brasil chauvinista e patriarcal, que usa a justificativa da “defesa da honra” para honrar a própria ignorância e covardia.
- A opressão realmente adota formas diferentes. Muitas vezes travestidas de um simples costume. Por exemplo, forçar a namorada a adotar o sobrenome após o casamento é bisonho. Uns vão chamar de tradição – esquecendo que tradição é algo construído, muitas vezes pela classe (ou gênero) dominante. Mas, pense pelo outro lado: se for para trocar, que tal invertermos e os homens começarem a adotar os sobrenomes de suas esposas?
- Homens que trabalham no Brasil gastam 9,2 horas semanais com afazeres domésticos, enquanto que as mulheres que trabalham dedicam 20,9 horas semanais para o mesmo fim – dados de uma pesquisa da Organização Internacional do Trabalho. Com isso, apesar da jornada semanal média das mulheres no mercado ser inferior a dos homens (34,8 contra 42,7 horas, em termos apenas da produção econômica), a jornada média semanal das mulheres alcança 57,1 horas e ultrapassa em quase cinco horas a dos homens – 52,3 horas – somando com a jornada doméstica. E os caras ainda dizem que trampam mais do que elas, vejam só.
- Por fim, mas não menos ridículo, cantar um “tapinha não dói” tornou-se hit cult.
É o que eu já disse aqui antes: todos nós, homens, somos sim inimigos até que sejamos educados para o contrário. E tendo em vista a formação que tivemos, é um longo caminho até alcançarmos um mínimo de decência para com o sexo oposto.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Além,acima

Além,acima

(título de uma música das Mercenárias,early 80’s)



            Conversando com uma amiga ,ontem,e,pasmem,aconselhando-a,eu!!!,muitas idéias esclareceram-se,tomaram forma e ambas ,pela idade,vivências e quetais percebemos que muito do que nos acontece foi....”provocado” .Ou seja,pura física:ação e reação.Hostilizamos,não participamos,não nos comportamos e não aceitamos - em diversos graus e modos- o que consideramos errado,ruim,desonesto,”baixo”.Isso de nossa perspectiva de criação e vida:crescer,estudar,trabalhar pra melhorar como gente,ser “outro”.Mas,agora,age-se e comporta-se massivamente pelo “menor”,ao nosso olhar e,nós,do “alto” do nosso modinho de ver,batemos de frente e o empuxo nos joga longe. E depois de muita repetição ainda não largamos mão!Por que reclamar,então, é em nós que está a solução.Andar,caminhar,mudar de fase,evoluir.Deixar passar o que não tem mais razão de ser e descobrir outra rota,mais um caminho.Viver é preciso!

sábado, 20 de novembro de 2010

Não de hoje II - escritos antigos,mas não "velhos",porque indicam meus movimentos internos

....e assim se dão as coisas......

É estranho como as pessoas entram na nossa vida e,de repente,começam a fazer parte do nosso cotidiano,sem mais nem menos.Comigo,parece que não posso "procurar",tenho que ter "encontros" - de eu encontrar mesmo,sem plano nem rumo.Dentro do que achava que não me daria nada.Será este o segredo?De pessoas que eu julgaria "mais e melhores" não tem vindo sintonia e,às vezes até de pessoas que eu tenho um monte de coisas contra,pimba,um momento de empatia.De poder passar alguma coisa,ter identidade.Acho que,depois de todos os grandes desencontros que foram os últimos tempos,posso tirar que eu tenho sim,muito para dar e posso ter estas afinidades.Só não dá para ser sempre,nem com todo mundo,nem mesmo com as pessoas de que gosto.São e serão momentos,que têm de ser aproveitados.Não dá pra planejar,prever,preparar. É ter o feeling.E quando não rolar - em qualquer sentido que seja -c’est la vie,chérie!!!!!


Desencontro.
Entre vontades e desejos.O mal-estar que sinto quando entro em contato com pessoas que seguem fórmulas,ritmos ,sistemas.Minha indisciplina frente ao método.Minha inapetência mesmo quando,dentro de  mim, sou faminta.Não gosto de ter que aceitar quando não sou aceita ou quando mesmo não gostando não gostam do que não gosto.Se não vou com as caras,por que têm que ir?Mas se demonstram,por que também não posso demonstrar? Sobrevivências.Não matar,mas me matam.Como fazer para que os incomôdos não se perpetuem,apesar de mantê-los quase inconscientemente .Como esfolar da pele aquelas sensações.O exacerbar.
            O fato de pensar demais não significa que raciocine.É a emoção se fazendo presente,quando na realidade é o cadáver dum passado.A vivência na cabeça é mais forte que o que a-c-o-n-t-e-c-e.Matrix de mim mesma - não uma entidade exterior me enganando.Eu me sabotando?
           Memórias vívidas do que foi construído e querido,mesmo que no “real” nada disso tenha sido.O toque certeiro,a palavra no momento certo,o sentimento que tocou fundo.Tudo isso sempre no fim com tristeza,porque é ela que no fim está sempre aqui.A presença mais constante,que acho que já se tornou a maior parte.
             Sempre enxergo demais,percebo muito,vejo nos cantinhos,não consigo parar com esse mecanismo.Se era defesa,nasceu comigo e se faz tão natural quanto respirar,mas me carrega não de vida  mas de peso morto.
              Eles que se danem - não é este o meu mote?Por que me preocupo?É cuidado?Não.É interferência.
             Interferência.Descobri do que sofro.Me ataca,faz parte de mim.E eu não crio o repelente.Fica tudo misturado me atrapalhando.


      FANTASIA

     Minha cabeça voa,mas não vai além do que já está marcado no meu corpo.
     Pra fugir,ou tentar não lembrar,acaba repetindo o não fazer;a desculpa pelo não acontecer.
     Na fantasia - não sonho,este eu não me permito - tudo de olho aberto,pensado,tentando controlar.Final  heróico,trágico,com sofrimento.Mas conquistado.
     Nenhuma realidade vai conseguir acompanhar isso.O ruim que está gravado no íntimo não vai sumir assim.
      Se sei ,por que não consigo abrir os olhos e realmente viver?
      Acho que,entre duas mediocridades,a sonhada é ao menos sabida, mesmo não existindo.
       Não conseguiria fazer de conta com um real pior,como vejo 99% das pessoas fazendo.Fingindo amores;progressos,finanças,etc.
      Já que é pra ser fantasia...

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Memento




O que me move,meu saber,meu olhar,minha vida,o mundo,tudo,tudo,pelo tempo,as transformações e as promessas/possibilidades futuras.História,memória.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Verbena/Verveine

Ah meu olfato!Faz parte do meu nó emocional,me ajuda muito,mas quando não estou legal,socorro!Devo ser uma das únicas pessoas que sente cheiro de comida e...perde a fome.Ao contrário,os aromas certos quando atingem os neurotrasmissores,receptores,sei lá, ideais,me deixam nas nuvens.O destas flores descobri a pouco tempo e entram nos preferidos verdes,cítricos.Suave,mas permanece e não "briga" comigo.Maravilha. 

Um lugar especial

Minha casa,lógico.Meu canto,meu espaço,meu cafofo.Como é bom ter este lugar ,com meus objetos,meus livros,meu tempo,ficar à toa,comigo mesma.Não entendo quando escuto "não consigo ficar em casa".Não conseguir ficar no lugar que é seu?!?!Minha dificuldade é pra sair!

domingo, 14 de novembro de 2010

Não de hoje

Em Abril:  


              Fico feliz quando percebo que pessoas legais,verdadeiras,conseguem alcançar o que querem e que os deixa felizes também.Mesmo que em certos casos quem  “fica sem”sou eu.Mas,se não era para acontecer....  


         TAMBÉM TEM A FRUSTRAÇÃO:POR QUE COMIGO NÃO?


          O fato de ter conseguido arranjar bem uma parte da minha vida impede que o resto vá pra frente?

Em Agosto:

      Intere$$e? Cobi$$a? Apre$$o?Não,apenas quero.
      Talvez por isso não consiga me fazer entender

PS:e sou inteira,não pela metade

sábado, 13 de novembro de 2010

Extinto na vacância

É uma expressão usada na Prefeitura para nomear "cargos que não existem mais".Acontece isto com outras coisas.SIM!!!!!!Tudo que a gente sente e não expressa,tudo que em temos potencial e não exercemos ,vai se perdendo...como na música da Dolores Duran "A noite do meu bem".

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Sou assim,fazer o quê?

É,tem horas que me pergunto:o que é que fiz de errado?Provoco inveja nos outros e até raiva só porque sou eu,sem jogos.Quando sei,falo,se não sei,pergunto.Não consigo puxar saco de ninguém,chefe é tão funcionário da Prefeitura quanto eu.Colega,tem que trabalhar tanto quanto eu – faço do meu jeito,da melhor maneira que consigo e não escoro.Se não concordo,preciso de explicação e justificativa,nunca fiz nada obrigada;nem minha mãe me dobrou.E sempre fui assim,desde que me entendo por gente.Tirando meus avós,não lembro de ter acatado nada de ninguém.Uma das minhas colegas disse que “tenho parabólica”,falando da minha intuição.Pego no “cheiro”,gente falsa,pequena,sem estofo.Tenho um background dos piores,pobreza,violência,abuso,desrespeito,crueldade e um etc enorme e me fiz sozinha,superei o que deu;tudo bem que,sem orientação e/ou ajuda foi meio que atropelando tudo.Não tem como ser de outra maneira.Como ser delicadinha,mulherzinha?Tenho muitos frufrufus ,mas assusto os outros,homens principalmente,porque não faço joguinhos,sou clara,até nos medos ,fragilidades.Como não ser independente se tudo,tudo,tudo,sempre fui eu que fiz pra mim?E vejo nos olhos dos outros quando fingem,se escondem,não são sinceros.Como vou conseguir colo,companhia,cumplicidade,compreensão e companheirismo que é o meu sonho de relacionamento?

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Ressignificação!
Tem que ser minha palavra,agora.Recolocar o talento em coisas outras.Professora,mas fora da sala de aula.Mas continuo eue,como disse Caetano,"cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é".

domingo, 7 de novembro de 2010

dia 02-11-2010

Segundo a TV Diário,afiliada da Globo para o Alto Tietê,com sede em Mogi das Cruzes,em Ferraz,Poá,e Itaquá,"deu" PT nas eleições,enquanto no resto da região "deu" Serra.Bem,são três cidades dormitório,com população majoritariamente migrante que mantém a selvageria e a ignorância de origem.Falo de carteirinha,além de filha de um pau-de-arara,sempre trabalhei na periferia,mas só senti o drama depois de vir pra Guaianazes em 1993 e ver o que aconteceu na conurbação das invasões(de São Miguel até Itaquá,"juntou tudo"),na falta de civilidade generalizada ,no interesse,vilania e etc que demonstram ;mesmo que estejam aqui há tempos e com família na terceira geração,nascida aqui!Dependem do governo,porque não pretendem mudar o estilo de vida.Reclamariam do quê?No mapa nacional,de Minas pra cima e a oeste,e o RS também "foram" PT,o restante não.E mais de 20 milhões se abstiveram.A Dilma  está eleita.Na entrevista ao JN se disse "servidora pública pelo bem do país".Mas o encarregado da transição será Antônio "caso Francenildo" Palocci.E lembrando o "corporativismo companheiro" da administração Marta Smith de Vasconcelos Suplicy cá em São Paulo,a $ede pela ge$tão,um pisando na cabeça do outro e o "aumento da qualidade de vida do povo"...do partido;fora o que  os apanigüados mensaleiros,família Tatto,da Erenice e etc têm feito,assusta.São autoritários,quem não está a favor não existe e é execrado como inimigo.Dizem-se esquerdistas mas é o socialismo vanguardeiro que precisa de "massa" pra ser manobrada,são "mais iguais" - admitem os "de baixo",enquanto mantêem-se como tal e tudo o mais "é de elite" ,os que têm capacidade de perceber e conseguir se manter sem fazer parte.Tudo rasteiro,corrompido,micharia,não que sempre não tenha sido assim.É cansativo.Cadê os formadores de opinião?A sociedade civil?Cadê?

Escrito nas estrelas

Câncer,com Lua em Escorpião,ascendente Touro.Um dos saberes mais antigos da humanidade,de quando cálculos e observação,raciocínio,faziam parte do conhecer cotidiano,não pra "tirar diploma";e nem dogma a ser gritado,imposto aos outros.Este foi baixado da internet,mas sua "leitura"(o texto que  o acompanha) foi surpreendente.Fiz outros,outras fontes e....similares.Auto-conhecimento,conhecimento,saber,aprender,de tudo um pouco e mais de mim.

Mudança de tempo,de civilização

“Nossa civilização está em crise.Aonde chegou,o bem-estar material não trouxe necessariamente o bem-estar mental,do que dão testemunho o consumo desenfreado de drogas {e álcool},ansiolíticos,antidepressivos,soníferos.O desenvolvimento econômico[...]trouxe muito freqüentemente a degradação das solidariedades,a burocratização generalizada,a perda da iniciativa,o medo da responsabilidade.”
Edgar Morin
(citado por Clóvis Rossi ,FSP 25-04-07)
Guardei esta frase porque sintetiza bem o que muitos de nós,pessoas do "séc XX",sentimos a esta altura da vida.Educados no sentido de melhorar enquanto gente.Estudar,trabalhar,não ficar "escorado",ir pra frente.No meu caso tudo num sentido humanístico,não no pequeno-burguesismo da posse/propriedade;uso minhas possibilidades para ampliar meus horizontes,crescer....ao lado de gente,que,bem,pode ter tudo e de tudo e continuará minúscula....e de outros,fregueses do bolsa-tudo esperando cair no colo o que podem se dar.É tão bom não ser dependente.

Ninguém é perfeito....pode ter apenas algum "defeito de origem"

Pra quem conhece o filme- Quanto mais quente melhor ,Billy Wilder,meados do anos 50 - sabe a origem da frase.Pra quem não conhece,eu recomendo.É a síntese do ideal do encontro,da sintonia  ou por que não dizer,como minha vó:não tem tu,vai com tu mesmo.Hahahahahaha!

Faça parte!

Tricoteriras Solidárias
Me apaixonei pelo trabalho que fazem e agora faço parte,da maneira que consigo.

O que me alimenta

Usufruir.De tudo que alcanço e que me dá sensações boas.Coisas "pequenas" mas que têm um valor enorme pra mim.Ter tempo livre,principalmente,para usá-lo sem correria.Levantar me espreguiçando feito um gato,café da manhã com calma e depois o que é necessário.Mesmo que este seja escutar música sentada,olhando pela porta..Pensar em algum trecho lido,conectá-lo com mais alguma das milhões de informações que desperta na memória.Sentir,tocar algo bom como um lençol bordado,de algodão.Fazer arrumações mil,de coisinhas pequenas ou de necessidades várias.....Banho aconchegante,roupa limpinha.Quietude,sossego.Maçãs!Massa!Hoje fiz capelletti de carne,na manteiga com uma poeirinha de pimenta do reino!!!E já penso em qual chá farei mais tarde.Assim.Aprendendo,procurando.Talvez tricotar mais algum quadradinho,passar na casa da minha mãe.....

sábado, 6 de novembro de 2010


A foto é de dez anos atrás,em Tiradentes;a bonequinha "minha cara" foi presente e meu nome e alguns livros.Resuminho de mim,parte nice. 

E per se muove

E per se muove

  O que?A estrutura pesada,a forma de vida estabelecida que abafa,conforma,mantém no limite.Milhares de anos de “evolução” e permanece,porque “tudo muda para permanecer igual”(Lampedusa IN O Leopardo).Poder,alcançado “matando” - tirando a "vida", não mais a golpes claros,de frente.Multitudes de pequenos grupos transformaram-se em milhões e o controle continua porque contentam-se com o que é oferecido :pannis et circensis.As “conquistas” são mesquinhas,menores.Aspirações?!?!Cultura e sensibilidade são nada,atrapalham,indicam o lugar do resto da manada – que não gosta,rejeita.A violência é a mesma,apesar de não mais queimarem em praça pública ou torturarem,usam outras formas,sutis?.
   Necessidades diversas vistas como inadequadas,mas matéria de alma.Rodeada de hostilidade,mantendo posição – não bandeira,palavra de ordem ou quetais,apenas o jeito que se é.
Existência compreende muito mais que que fisiologia,apesar da força interna do “animal”.
Você tem fome de quê?


18-10-2010