terça-feira, 27 de abril de 2021

Mais histórias de mulheres:

 




Terceira leitura pós gregos e mais uma mulher protagonista.

No sétimo unicórnio passado longínquo e presente se juntam ao acompanharmos histórias paralelas da criadora das tapeçarias e da curadora do museu interessado nelas.Questão da liberdade de ir e vir,do direito à voz própria,ao amor.No passado e no presente.

No A amante de Freud uma mulher sozinha,não casada,sem casa a não ser as várias em que trabalhava,recebe acolhida da irmã,cunhado e dos 6 filhos aos quais passa a se dedicar(trabalhando forçosamente em troca do " abrigo"),enquanto um romance proibido surge e,apesar de tudo,ela só tinha aquela casa pra ficar.No posfácio,falando a real,mostra que a cunhada ficou 40 anos na casa.E que talvez sua irmã sempre tivesse sabido,mas......levaram a vida que conseguiram.A Mina ainda está por aqui,volta e meia estou a pensar como teria sido sua vida se ela tivesse tido uma "situação "(grana,profissão,um marido de verdade só seu) diferente.


E agora,a princesa Leal,já vai quase pelo meio,mostra a jovem Catarina (de Aragão como é chamada no Brasil) recém viúva do Príncipe de Gales e pensando em como se garantir como ainda princesa e futura rainha casando com o irmão do defunto,futuro Henrique VIII.Das três é a personagem que menos me agradou até agora,veremos se o desenrolar da trama levará a bom porto e a novas atitudes da moçoila(seu fim já sabemos,este começo da história  é que é novidade pra mim).

sexta-feira, 23 de abril de 2021

Depois dos gregos:tapeçarias e Freud

 



Meu jeito de escolher leituras é o mais aleatório  possível.Depois dos gregos  queria algo completamente diferente daí peguei este O Sétimo Unicórnio(que consegui em troca no Skoob) e foi uma leitura de boas,gostosinha e simples,leitura para desopilar e não pensar na realidade.Lembrei de outra leitura similar,com tapeçarias de unicórnio, um livro da Tracy Chevalier - não que lembre do enredo,só o tema recorrente em duas escritoras americanas com décadas de intervalo.

Depois,mais um conseguido em troca no Skoob, este A amante de Freud já foram 100 páginas de uma sentada.Sobre Freud já li A irmã de Freud (que foi deixada pra trás na fuga dos nazistas exatamente porque ele tinha a amante pra levar junto com a família).Acho que será outra leitura rápida.

sexta-feira, 16 de abril de 2021

Gregos:os últimos?

 




E lá se foram as comédias que,eu não sei exatamente se por causa da tradução, ficaram aquém do que esperava.Sério,tentaram "popularizar"  e além das piadas bobas com órgãos sexuais,até comparação com "a barba do Lula" teve.
E também saber de corrupção,demagogos,interesseiros,lobbies,juízes esquisitos, misoginia ,grossura e etc,em textos de dois mil e quinhentos anos atrás desanima.O mundo é esta merda desde sempre?!?!?!Socorro!Como o Aristófanes cita nominalmente alguns dos trastes da época ficamos sabendo a quem e porque as críticas eram dirigidas.
Nas tragédias pelo menos são mitos e afins,dá pra sair um pouco do "real".
Ainda tenho estas duas,em livros impressos,pra desbravar.Tá certo,Goethe não é grego,mas Ifigênia em  Táuride só achei a dele.
Depois ,não sei .

sexta-feira, 9 de abril de 2021

Gregos:comédias

 Li as três que tinha no Kindle  e,pelas Tesmoforiantes,já valeu!O Aristófanes tem um personagem"Eurípides ,que escreve tragédias onde é bastante misógino" e que passa por poucas e boas- se eu ri agora,dois mil e quinhentos anos depois imagina eles ,contemporâneos dos dois;a greve do sexo eu já tinha lido em outra edição é gostei mais agora.Tem detalhes da vida no dia a dia,do funcionamento das instituições da pólis,os cargos ,a maneira como se referem uns aos outros,é mais o dia a dia comum,diferente das tragédias ,seus heróis e mitos.Os Acarnianos não bateu,não deveria ter lido ligo em seguida das Termo,a concorrência fica desleal.

Enfim,ainda tenho duas ou três tragédias por aqui,mas já baixei as outras comédias(todas do Aristófanes)que consegui:














Não cabe mais,tanta tristeza

 






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terça-feira, 6 de abril de 2021

Gregos:Teogonia e comédias

 





Terminadas as tragédias que mostrei no último post,sem problemas e tendo gostado,me deparei com o Alexandra,que é sobre a Cassandra de Tróia e......abandonei,sério:imagina o samba do criolo doido só que na Mitologia, chamando todo mundo não pelo nome direto,mas alguns dos mil apelidos possíveis(daquele jeitinho dos russos,só que em grego).....muito elogiada pelo tradutor,só que inteligível só pra quem tem a erudição dele.Ou pra alguém super cabeça,como a Aline Aimée que conseguiu superar a barreira.Deixo o vídeo dela,assim dá pra entender melhor o tamanho do problema:





Bem,depois desta topada com a pedra grega no meio do caminho,separei o Hesíodo que já estava na espera e depois dele serão as comédias do Aristófanes que estão no Kindle.