segunda-feira, 30 de maio de 2022

Rituais crepusculares,Joseph Roth e a nostalgia austro-judaíca - Luis S. Krauz



E pra terminar com Joseph Roth,depois do singelo Lenda do santo beberrão, um trabalho acadêmico sobre sua obra,editado pela Edusp,de autor brasileiro,com notas de rodapé como se manda,ao fim da página,e com alguma dificuldade devido ao excesso de alemão nas respectivas.Faz parte  e deu pra superar no início  que já li,mas parei ao fim do primeiro capítulo para ir assimilando aos poucos.


Este mês rendeu à beça!Muitas,muitas,muitas  e boas leituras.

 

domingo, 29 de maio de 2022

A lenda do santo beberrão,Joseph Roth



O Confissão de um assassino foi interessante,ok ,nada demais(depois do Hotel Savoy qualquer leitura seria difícil de gostar tanto).Mas ainda tinha um Roth me esperando(não,não encontrei o Jó)!!!!!A lenda do santo beberrão, que foi um filme dos anos oitenta do qual não lembro nada a não ser que tinha o muso Hutger Hauer e que era daqueles filmes cabeça,bem da época.Veremos o que será(vou ler amanhã,estou devorando os livros mais que nunca).

 

sábado, 28 de maio de 2022

Viagem na Rússia ,Confissão de um assassino - Joseph Roth


O Hotel Savoy foi uma preciosidade!Que escrita gostosa.Por mais triste,desconfortável e insegura a vida dos "retornados" no entre guerras o texto fluiu bem demais.E já deu tempo de eu ler mais Roth.Este Viagem na Rússia traz textos que ele fez pra um jornal alemão  em 1926,nove anos da revolução e ainda pré Stalin.Alguns textos são melhores,mas o todo é interessante.
E meu último Roth será este Confissão de um assassino.Deveria haver mais um,o Jó - romance de um homem simples,mas o livro desapareceu.Virei e revirei os livros de cima abaixo e nada.Vai ficar na vontade.
 

sexta-feira, 27 de maio de 2022

 A ALEGRIA DE SE ENCONTRAR UM DOS  LIVROS PROCURADOS É INDESCRITÍVEL.......tanto quanto a impotência de não encontrar o outro também,vida de quem tem muitos livros é assim.

Hotel Savoy,Joseph Roth

 



O Berlim foi uma delícia de ler,daí já engatei outro Roth na seqüência e  também estou gostando muito.


E surgiu o "Mistério":aonde eu coloquei o Livro de Jó e A bela senhaora Seidman?!?!?Estavam todos juntos e foi só querer ler e ....sumiram.Já dei buscas e buscas.Hoje até minha ajudante se propõs a procurá-los(achávamos que haviam caído por trás das estantes)e...nada.Onde foram parar?!?!Quando eu tiver esquecido daí vão aparecer.Droga.

segunda-feira, 23 de maio de 2022

Berlim,Joseph Roth



O Judeus em exílio foi leitura rápida,que ficou meio datado.Foi escrito em 1927 e tem prefácios para esta edição e a de 1937,portanto,antes da segunda guerra e do massacre feito pelos  nazistas e das migrações  forçadas logo em seguida.
Mas vou continuar com o mesmo autor,e mais uma vez,ler sobre Berlim.

 

Judeus em exílio, Joseph Roth



Acabei o Memórias de um oficial de infantaria  gostando demais da escrita,do como ele mostrou os bastidores dos soldados além dos combates e de como um livro sobre guerra,uma auto ficção, pode ser atraente.
Aliás, gosto demais desta coleção da Mundaréu,acho que este foi o terceiro lido(os outros foram a Marcha de Radestsky e o Súdito).Agora vou para o quarto,desta vez não ficção, Judeus em exílio. E aguardem que vai ter mais,já pedi os outros volumes que ainda não tinha direto na editora.Sim,meus livros se atropelam e ,apesar do grande número de livros na espera,ainda vêm os novos.É assim que a coisa funciona por aqui.

 

sexta-feira, 20 de maio de 2022

Memórias de um oficial de infantaria,Siegfried Sassoon



O Robert Walser flopou geral,que livrinho mais sem pé nem cabeça - não sou leitora de "textos curtos variados",ainda mais com nonsense permeando,tentei mas terminei estas poucas páginas fazendo esforço. 
Em compensação o Memórias de um oficial de infantaria  é de uma escrita maravilhosa,já li um tantão e flui que é uma beleza.Voltei à Primeira Guerra, só que eu achava que o autor era alemão (Siegfried) e o distinto foi inglês!Não importa,o texto é uma delícia.

 

terça-feira, 17 de maio de 2022

Absolutamente nada e outras histórias, Robert Walser





Terminei o 25a hora em dúvida de ou ser o livro mais chato do mundo com a discurseira filosófico-religiosa ,ou,se conseguir tirar esta parte,só de ser chato mesmo.Tá certo que vê as desgraças da guerra por outro ângulo mas é um moto perpétuo de discurseira-tragédia-um respiro-tragédia-discurseira.Foi um samba-do-romeno-doido e quando eu achei que ia ter um respiro,o livro acabou.
O próximo será uma coletânea de contos ,também do entre guerras,de autor suíço que escrevia em alemão.

 

sábado, 14 de maio de 2022

A 25a hora,Virgil Gheorghiu



O Talvez Esther foi mais um livro inestimável sobre memória(e como ela pode ser enganosa,fugidia),história, conseqüências das guerras,totalitarismos e também sobre o apagamento da história (a "comunidade européia" foi erguida sobre muitas e dolorosas ruínas,a antiga União Soviética também  - existe uma guerra hoje que ainda é fruto disso).
Agora,vou pegar mais um que não sei por onde irá.Diz a sinopse tratar-se de ficção, mas pela bio do autor,pode ser outra autoficção.O que me surpreendeu foi que o distinto,muito depois,ordenou-se padre ortodoxo.Espero que o livro não descambe por religiosidade,o Retorno a Brideshead descambou exatamente por esta via,veremos.

 

quinta-feira, 12 de maio de 2022

Talvez Esther,Katja Petrowskaja



Ufa!Terminei o Ele está de volta como se tivesse lido uma distopia:Hitler voltando ao presente e se "recolocando no mercado".....medo!Não sei se foi golpe da minha memória, mas tinha achado o filme engraçado,no livro não tem graça nenhuma,é assustador.
Agora vou para outro de busca de identidade alemã,de uma escritora que nasceu em Kiev,se formou na Morávia e em Moscou,mas que mora na Alemanha e eu presumo que escreva em alemão. Livro muito elogiado pelo booktube,veremos. 

 

terça-feira, 10 de maio de 2022

Ele está de volta,Timur Vermes



E então que eu comecei este Ele está de volta e me deparei com um texto mordaz,que coloca no Hitler reaparecido,toda a postura da direita que assola o mundo.Nada risível,preocupante ,porque são discursos que perduram desde aquela época e ainda se mantém.Dei até um tempo na leitura depois de um bom tanto lido,nada de risadas e muito pra pensar.

 

segunda-feira, 9 de maio de 2022

O leitor,Bernhard Schilink



Os livros do Uwe Timm li de uma sentada cada um e,por mais que houvesse motivos para tristeza,não eram textos pra baixo,o que não se pode dizer d'O leitor,puta livro dowm,também de leitura rápida,mas triste até não poder mais - já tinha visto o filme,do qual lembrava o segredo da protagonista mas não o fim,daí o baque.Ai.
Agora vou pegar outro que também já vi o filme,e do qual só lembro que era tragicômico. 

 

domingo, 8 de maio de 2022

A descoberta da currywurst,Uwe Timm



O À sombra do meu irmão  casou direitinho com o Heimat,duas leituras muito interessantes sobre o passado dos alemães  e complementares.Leitura veloz ,agora vou pegar o outro livro do mesmo autor e ver qual é(pela capa também é sobre o pós guerra).

 

sábado, 7 de maio de 2022

À sombra do meu irmão, Uwe Timm

 




O Heimat foi tocante e instrutivo,a busca pela história da família durante o nazismo mostra um pouco do silêncio que se estabeleceu pelos alemães entre eles mesmos,mas que não calou a história.
Agora vou pegar este ,que escolhi por causa do título, porque o pai da autora do Heimat também viveu à sombra do irmão morto na guerra(tendo inclusive o mesmo nome!),quero ver se tem a ver e como vai se desenrolar,veremos. 

quinta-feira, 5 de maio de 2022

Heimat,Nora Krug



Depois de mais uma leitura 5 estrelas,continuarei na Alemanha, desta vez com uma HQ de publicação recente.

 

terça-feira, 3 de maio de 2022

Adeus a Berlim,Christopher Isherwood



Nossa,o que foi o Berlin Alexanderplatz?!?LIVRAÇO!Só digo,leiam.Franz Biberkopf é um daqueles personagens que viverão pra sempre.
E,como esta minha trip por Berlim está de vento em popa,volto agora a um livro do qual não lembro nada,mas sei que li décadas atrás.O exemplar é vintage,do Círculo do livro e está inteiro apesar do tempo.Comprei no Mercado Livre.