segunda-feira, 23 de abril de 2018

#30 Um livro puxa o outro:Lendo Lolita em Teerã,Azar Nafisi




Uma não ficção agora,trazendo o tema das literaturas proibidas no Irã,um pouco do que aconteceu com a já quarentona "Revolução Islâmica" e como as pessoas foram vivendo apesar dela.Sim,e por que ler Lolita nessas condições.


UPDATE

O livro é pequeno só em aparência,mais de 400 páginas,letras miúdas, e de leitura mais lenta.Conforme ela vai rememorando e colocando como se davam suas aulas/leituras e o que acontecia no entorno vai dando um angústia porque, querendo ou não ,a gente sabe que a situação no Irã,por menos informações que se tenha,não evoluiu muito.E a Azar era professora universitária,ou seja,longe da maioria da população sem recursos.Sim,passou por dificuldades,tanto que saiu do Irã e mora nos Estados Unidos,mas imagino a situação de quem ficou e não tem sua "válvula de escape" literária,ou outra qualquer.Estou na parte em que relata o fim da guerra Irã/Iraque na década de 80.

sexta-feira, 20 de abril de 2018

Lolita (Vladimir Nabokov) - | Tatiana Feltrin







Não,eu não consegui empatia nenhuma com o Humbert.E não,a escrita não me cativou ,ainda faltam umas quarenta páginas pra terminar e eu estou enrolando,mas a Tati Feltrin faz uma análise muito pertinente do livro.

sábado, 14 de abril de 2018

#29 Desafio Livrada!2018 - um livro com tema tabu :Lolita,Vladimir Nabokov




Eu consegui este exemplar através de troca pelo Skoob,sequer tive vontade de ler na edição mais nova da Alfaguara, e só considerei ler porque tem quem considere este livro um primor da arte de escrever.O tema é pesado,é um pedófilo fazendo sua defesa e contando sua "relação" com uma menina de 12 anos.Hoje isto é crime,mas teve um tempo(não tão distante assim) em que meninas dessa idade casavam(minha avó paterna,de Alagoas,foi casada aos treze!!!!!!,nos anos 30),eram consideradas "crescidas".Comecei ontem e já teve passagens difíceis de engolir,quero ver ler até o fim,vai ser dureza.Mais como o desafio é este mesmo,bora cumprir,sensibilidade à parte.

sexta-feira, 13 de abril de 2018

Tem Feira de Livros?Tem,MAIS EU NÂO VOU!

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Resisto bravamente a comprar mais livros.Está acontecendo a Feira de Livros da Unesp aqui pertinho da estação Barra Funda e eu me prometi e estou cumprindo,não ir.Não que eu tenha parado totalmente de comprar:já cai na tentação de uma coletânea nova do Zweig(pela Nova Fronteira) e foi preço de capa,zero promoção e aos descontos de 50% da Estação Liberdade(sim,para "ajudar" quem não vai na feira,dando o mesmo desconto),mesmo com frete salgado os preços compensaram,mas só dois livros!E minha última solicitação do Skoob chegou quinta - feira,ou seja.Não é por falta de livros que eu vou sofrer.Tenho lido continuamente,mas pra dar conta de tudo o que tenho sem ler,vou levar um tempão.E perto do que comprei anos passado,este ano estou realmente me controlando.Preciso.

quarta-feira, 11 de abril de 2018

#28 Um livro puxa outro,mais uma distopia:Fahrenheit 451,Ray Bradbury





Esta seria a leitura "oficial" que tinha escolhido para o Desafio Livrada!,mas o Planeta dos Macacos passou na frente.Mas deu vontade de ler mais uma distopia e,já percebendo coisas "antecipadas", as "telas" que prendem a atenção muito semelhantes aos dispositivos que temos hoje em dia - e o livro é da década de 50!Esta leitura está mais lenta que a outra,mas por enquanto,estou gostando.

segunda-feira, 9 de abril de 2018

sexta-feira, 6 de abril de 2018

#26 #dostôesselindo #dostoievskiemordemcronologica : La Logeuse( A Senhoria)


Próximo da fila,mais um pro projeto do Lido Lendo, daqueles e-books grátis que consegui na Amazon.Este parece ser bem curtinho.Gostei(não amei) o Gente Pobre e O Duplo, mesmo eles sendo bem diferentes, não sei o que esperar deste,veremos.No grupo do Facebook, onde tem o post pra discussão, as pessoas dão uma viajada nos comentários-e tem as lives com uma professora de literatura russa - ás vezes parecem mais interessados nos textos de apoio(só pra quem tem as edições da 34,os livros do Bahktin ou os Cadernos de literatura russa))do que nós livros em si.Não me liguei muito nos debates,gosto da leitura,do que ela me oferece e do que me toca.Acho interessantes as particularidades sobre o Dostô,suas militâncias,o que colocava disso em seus livros(nos vídeos do Nicolas Neves no Youtube ele vai fundo nisso),mas nada que altere minha percepção.Papo teórico sobre livros,bem,me cansam um pouco.



UPDATE:

Leitura rápida,não me pegou.Mais uma vez um personagem solitário envolvido em confusão quando "encontra" uma possível companhia - e mais uma vez alguém louco para se lidar.Não foi exatamente mais do mesmo,mas não acrescentou nada.

quarta-feira, 4 de abril de 2018

Sobre o Armas,germes e aço

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(Aborígenes australianos - imagens da net)

     Estou gostando da leitura,mas é daquelas que tem que ser feita aos poucos,assimilando o conteúdo devagar porque é um tipo de texto diferente dos habituais sobre "evolução humana",não é histórico do ponto de vista linear,evolucionista,é, mais ou menos,uma biologia histórica,com antropologia e etnologia,não tem quase sociologia nem "ismos" - não se fala de maneira nenhuma em modo de produção.
Se eu entendi direito até agora (ainda falta um bocado para terminar)grosso modo, o autor propõe mostrar porque grupos humanos que existem desde os primórdios da evolução se diferenciaram,uns conseguindo se manter "desenvolvidos" e outros não.Diz que desde que os grupos humanos se transformaram em bandos de caçadores coletores,começou a aproximação ao desenvolvimento seja da criação de animais domésticos e de procura por plantas/alimentos até se desenvolver uma agricultura e que tanto os animais domesticados quanto as culturas que até hoje são as principais,já estavam definidas há milhares de anos,depois de muita exploração até se alcançar o que é a base da atividade humana até hoje.Tendo este conhecimento e convivência com estas espécies de  animais e plantas conseguiram desenvolver imunidade a certas doenças,descobrir o que podia ser alimento e o que era veneno e se diferenciar em grupos mais "sofisticados"(bandos-tribos-tribos centralizadas-estados) e que a interação entre os grupos tornou as trocas de técnicas/tecnologias/conhecimentos  possível e com elas os grupos passaram a ampliar seu repertório.Quanto mais trocas,mais alimentos,mais segurança,mais desenvolvimento,menos violência e indivíduos mais sociáveis.Menos contaminação ou mais imunidade a doenças.E daí,mais força para conquistar outros povos/territórios.
Ele usa suas pesquisa em Papua Nova Guiné para mostrar como grupos mais "primitivos"(eu que estou usando esta palavra) podem se diferenciar mesmo num território isolado ou quase - para cada parte da ilha houve uma diferenciação,não tem como colocar todos num só tipo de sociedade.Fala deles tanto quanto dos diferentes povos aborígenes da Austrália(que trata como um continente,não fala em Oceania) ,dos nativos norte-americanos e dos povos da América Central e do Sul,dos povos africanos para "confrontar" seus tipos de desenvolvimento com o do mundo da Eurásia,o que conseguiu se manter mais "poderoso",conquistando os outros povos.
Às vezes me confunde um pouco,nunca li nada específico sobre os povos que ele usa como "modelos" e ele faz perguntas tipo "Por que foram os espanhóis que conquistaram os astecas e não ao contrário?"( já que eles também eram um estado centralizado,poderoso), e tenta mostrar seu ponto de vista.

Não tem notas de rodapé,nem cita outros estudos específicos(talvez na bibliografia haja tudo isso,ainda não cheguei lá),é auto-centrado na suas pesquisas e talvez seja um pouco forçado ,tentando justificar suas explicações.Está sendo uma leitura fora da caixinha,não tem como tirar "conclusões",ficam muitas perguntas em suspenso.


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