Balanço das leituras 2023

E vamos então aos números das leituras,só pra tentar organizar e não passar batido:li muito e muita coisa boa,foram muitos 5 estrelas.

Não estou contando estas leiturinhas de uma sentada feitas esta semana e nem o que eu comecei ontem(este vai ficar pra janeiro).

Foram:

123 leituras

70 ficção 

42 não ficção 

11 HQs

25 e-books

98 impressos

10 em francês 

4 em inglês 

2 releituras

3 teatro

1 abandono

11 livros de contos

1 poesia

O que dizer de um ano em que eu li toda Virgínia Woolf  que me caiu nas mãos(ensaios,romances,contos,diário)e,por causa disso,li o maravilhoso As horas.

Ao todo foram 38 escritoras e 56 escritores

21 brasileiros  e 19 brasileiras

Outras nacionalidades:

Húngara,Bielorrússia russa,italiana inglesa,americana,norueguesa,Suíça,venezuelana,francesa,sul-africana.

Dos homens:português, romeno,francês, americano,alemão,escocês, canadense,russo,holandês, irlandês, inglês, e o maravilhoso chileno Roberto Bolaño é o seu incrível Os detetives selvagens.

Consegui ler mais nacionais,ficou faltando latino americanos,africanos e asiáticos,veremos como fica para o ano que vem.

 

 

The five,a história não contada das mulheres assassinadas por Jack,o estripador - Hallie Rubenhold

O Retrato de um assassino é instigador ao acreditar ter descoberto quem foi Jack o estripador.O cara pode ter sido mas,tantos anos depois,adianta alguma coisa?Mas os argumentos da autora deixam a pulga atrás da orelha .

E,continuando no mesmo tema,mas olhando a história através das vítimas,quero ver o que esta outra autora vai destacar.Como todas elas foram de classe baixa,parece que na época isso influiu para que não se investigasse direito os crimes.É a história de sempre,veremos.

 

Retrato de um assassino,Patricia D. Cornwell

 

O meu primeiro Maigret talvez seja o último,não me empolgou nada,leitura ok,mas para o que se espera de um policial,adrenalina zero.

Daí,vou para um não ficção  sobre o Jack estripador,dando como subtítulo:caso encerrado,ou seja,alegando ter descoberto quem estava por trás dos crimes.Será?Veremos. 

A gafieira de dois tostões, Georges Simenon

O quarto azul foi bom,mas eu peguei aonde a história ia dar e não teve erro,gostei mas não amei.

Em seguida peguei a Gafieira de dois tostões  e já li uma parte grande,deixei o último quarto do livro para amanhã. 

Os dois livros tem a mesma deficiência: curtos demais, eu prefiro calhamaço. 

 

O quarto azul,Georges Simenon

O Alfaiate do Panamá foi livro de espionagem,não policial,gostei mas não amei.

Vou pegar agora meu primeiro Simenon,mas que não tem o Maigret(que eu ainda não conheço).Este parece que é policial psicológico, veremos. 

 

O alfaiate do Panamá, John Le Carré

Muito bom o Enigme aux Folies-Bergère, ótimo enredo.

Agora,mais um policial,meu primeiro  John Le  Carré,veremos.

 

Énigme aux Folies-Bergère,Léo Malet

 O Fièvre au Marais foi bem legalzinho e bem o que eu queria,entretenimento. 

Me perdi um pouco nas gírias da época,mas no geral,leitura fluída. 

Agora vou para o Folies-Bergère e ver o que acontece.

Fièvre au Marais, Léo Malet

O livro sobre o Kim Philby foi o espelho exato da história do Oleg Gordievsky,cada um pelo seu lado foi mais que tudo,um idealista e foram corajosos,mesmo sendo traidores.

Agora vou relaxar com uns policiais até o fim do ano,como gostei do Léo Malet  na primeira que li,este ano,vou pegar outra pra ver se segue o baile,veremos

 

Kim Philby, our man in Moscow -Christian Shakespeare

Amei o Espião e o Traidor,grande Oleg Gordievsky,que vida,que coragem!Recomendo.

Agora,continuando no serviço secreto e traição, no sentido ocidente-oriente,neste caso,verei o que fez o anti-herói  para virar a casaca e se voltar para a KGB,veremos.

 

O espião e o traidor,Ben MacIntyre

O Limonov foi uma leitura fluída, mas à toa:o personagem principal é ,no mínimo,desagradável.Acompanhei sua odisséia na base do é,pois é,um escritor...mas também um mercenário fascista,misturado com um político frustrado que,nas palavras do autor,poderia ter sido o Pútin se tivesse dado certo,mas não foi.Enfim,o Carrère consegue prender o leitor,e este foi o mérito do livro.

Enfim,agora,continuando na não ficção e na URSS,vou para uma tramoia  de espionagem  e traição,veremos.

 

Limonov, Emmanuel Carrère

O Todos os caminhos estão abertos  foi lindo,viagem por lugares que existem há milhares de anos,hospitalidade que já não existe mais,questões políticas sérias desde sempre e,infelizmente, 80 anos depois,parece que regrediu em todos os aspectos.Mas o livro é uma preciosidade,recomendo. 

E,para fechar o assunto Rússia, vou com este Limonov que me aguarda há tempos,chegou a hora.

 

Todos os caminhos estão abertos - Viagem ao Afeganistão 1939-1940 ,Annemarie Schwarzenbach

O Meninos de zinco é forte,testemunhos emocionantes e um pós-escrito mostrando os processos que a autora enfrentou evidenciando o sufocamento soviético que forçaram pra cima dela,ufa.E isso foi 30 anos atrás.

Continuarei no Afeganistão  apreciando este livro de viagens  e saber mais deste país misterioso e descansar um pouco das coisas russas.

 

Meninos de Zinco,Svetlana Aleksiévitch

As Vozes de Tchernóbil foi marcante:quanta dor,quantos erros e ainda quanto espírito coletivo,só pra destacar o que fica mais evidente,mas há camadas e camadas,vale muito a leitura.

A guerra no Afeganistão faz parte destes acontecimentos que abalaram  a  URSS e agora vou para mais um livros da Svetlana Aleksiévitch ,me preparando pra chapuletada. 

 

Vozes de Tchernóbil,Svetlana Aleksiévitch

O Palácio de inverno foi bem fuén,mais romance do que histórico e com mais uma lenda sobre a Anastácia Romanov,fora os anacronismo e a inverossimilhança,deu pra ler ,mas é uma leitura fraquinha(a gente descobre "o segredo" fácil fácil,depois é só ver o que o autor faz pra encaixar tudo no romance,medíocre).

Daí,voltando à não ficção, vou para Tchernóbil  - é sofrido,mas ao menos são testemunhos,não caraminholas.

 

O palácio de inverno,John Boyne

O esplendor de São Petersburgo foi memória mais que livro de viagem,melaaaaaannnnccccóóóóllico ,gostei mas não amei.

Pra continuar em memórias e São Petersburgo vou pegar este Palácio de inverno e ver no que dá(este livro está rodando há eras pelas estantes,vou desencalhar,aproveitando o ensejo).

 

O esplendor de São Petersburgo, Jan Brokken

 Terminado o necessário e forte Arquipélago Gulag- acho que não há nada a mais a falar sobre ele,só digo,leiam,é fundamental.

 Agora vou para as amenidades da Rússia:passear por São Petersburgo  e sua história pra desopilar,veremos.

Arquipélago Gulag,Aleksandr Soljenítsyn

 

O A Fronteira foi viagem e História do mais alto quilate,que livro!Recomendo muito(é um calhamaço mas é de leitura fluída, uma delícia de ler).

Agora vou para o Gulag,já não era sem tempo.Nesta edição de tradução recente.Versão "condensada" de quase 700 páginas (o original era em 3 volumes) que valeu o exílio ao autor.É um quase não ficção, porque fruto de centenas de depoimentos.Depois do livro sobre o Mandelstam e os outros sobre a União Soviética  tenho uma ideia do que me aguarda,veremos.

A fronteira,Erika Fatland

Consegui um pouco do que eu queria com o Sovietistão  que foi ter um vislumbre do que sobrou de Bukhara,Samarcanda,Merv,o Fergana,O Pamir, os canatos,Corasmia,Sodigiana,mundos antigos que me atraem desde sempre,e a atualidade dos países do "Istão" - dura e difícil,estranhos costumes(noivas sequestradas?!?!),falta de democracia,a morte de um mar(Aral).Enfim,muita coisa que vai ficar por processar,muita informação .

Continuarei com a mesma autora agora no entorno da Rússia ,neste A fronteira ,viajando por mais países da Eurásia/Ásia,veremos.

 

Sovietistão,Erika Fatland

O Com vista para o Kremlim embarcou na vibe que a Rússia teve nos primeiros governos Putin, um certo progresso,melhorias econômicas,novoriquismo e gostou demais de tudo o que viu,nenhuma crítica profunda(acostumada com a gritante desigualdade social brasileira,não quis ver de verdade a russa),não parecia texto de jornalista séria(muito diferente dos textos d'O túmulo de Lênin, estes sim,jornalisticos).

Enfim,vou agora para as ex-repúblicas soviéticas da Ásia Central,lugares que vem desde a antiguidade ,pararam no tempo e despencaram na atualidade,texto de autora norueguesa.

 

Com vista para o Kremlim,Vivian Oswald

Terminado os Possessos ,continuo na Rússia,agora com textos de uma brasileira, jornalista,que ficou lá por dois anos dez anos atrás,mais ou menos,ou seja,não muito atual,mais para dar continuidade à vida pós soviética,veremos. 

 

Livros,livros,livros à mão cheia.......terei tempo pra tantos?

 

Estou amando Os Possessos,gente de livros falando deles,de quem os faz,de como existem ou escapam de ser apagados,como criam suas obras,os perigos me épocas de terror ,sua vida,todo de um  mundinho que eu entendo e amo.E,certamente,vêm mmmmuuuiiitttaaasss indicações de mais livros e eu olho os que já tenho e o quanto esperam para ser lidos(estes deste meu passeio pela literatura russa foram comprados em 2019\2020 e só agora é sua vez)que me dá um medo!Não vou ter tempo de vida pra tanta leitura,mesmo sendo uma leitora mais do que constante.

E,enquanto leio esses,quantos outros eu perco?!?!Equação sem solução!

Sei que estou sendo repetitiva,já falei disso aqui mil vezes,mas,a caminho de fazer 60 anos,sei que o "fim" pode bater na porta a qualquer minuto(poderia ter vindo antes,mas não fazia parte das preocupações,agora faz) e se tem algo que me perturba nisso é o tanto de leitura que não vai ter como fazer,não teria de qualquer jeito,mesmo se eu só fizesse ler o dia inteiro ,mas se quero continjuar com uma coisa,é ,ler,ler,ler ,não gostaria ter de parar,nunca.Minha idéia de paraíso,já dizia Jorge Luis Borges,é uma espécie de biblioteca,nada mais.Quem dera,quem dará!

Os possessos,aventuras com os livros russos e seus leitores - Elif Batuman

O De Mandelstam para Stálin foi muito triste e trágico, muito russo apesar de escrito por um americano.Mais uma vez stalinismo e literatura,e além.

Agora seguirei os livros russos ,seus leitores,suas aventuras,veremos. 

 

De Mandelstam para Stalin,

Custou um pouco mas eu acabei pegando o jeito do A lanterna mágica de Molotov e a leitura fluiu melhor até o fim.

E seguindo na Rússia/URSS agora pegarei uma ficção que vai tratar de literatura durante o stalinismo,o recheio do livro anterior,em outro formato,veremos

 

A lanterna mágica de Molotov,uma viagem pela história da Rússia e a Arte no cinema:Star Wars

 

O fim do homem soviético foi quase uma continuação ao Túmulo de Lênin no que diz respeito aos testemunhos pessoais de saudade de uma vida(dura) conhecida,e a insatisfação com um mundo novo cruel e "pior" que o anterior.Me fez lembrar das pessoas mais velhas da minha família (já falecidos há muito)que lembravam com saudade o tempo do Vargas(ditadura,com repressão e censura violentas) como um "tempo bom,o país era melhor"(racista,machista,misógino,autoritário, etc,muito mais que agora).Enfim,livros bons de ler.

Já A lanterna mágica de Molotov eu comecei e deu uma travada,não gostei da escrita.Vou ver se continuo,mas deu ruim logo no começo.

Mas o "faniquito aleatório" (entendedores entenderão) com Star Wars continua.Terminei a enciclopédia dos personagens(minha edição vai até o oitavo filme) e vou começar este sobre a arte icônica do universo do George Lucas.

O rei está nu...e com o centrão aparecendo,Céllus

 Mais charges históricas sobre o período das trevas(recém recebido,foi financiamento coletivo no Catarse).

Primavera em Tchernóbil e O fim do homem soviético

Ainda percorrendo a antiga URSS,terminei o Túmulo de Lênin  e peguei outra imagem do Gorbatchov,a interna(ruinzinha) pra derrubar a "tipo exportação " de que lembrava.

Fui para Tchernóbil numa HQ bonita e agora vou para o fim dos soviéticos,desta vez por uma escritora russa( ucraniana de nascimento) e não um correspondente americano,veremos.

 

Star Wars Character Encyclopedia

Juntando o útil ao agradável para trabalhar o inglês de uma maneira divertida(eu adoro Star Wars).

 

O túmulo de Lênin,David Remnick

O A velha loja de curiosidades foi muito melancólico, tendendo pra moral religiosa e ,apesar de todas as "características de um Dickens ",punição para os "maus",recompensas para os "bons",os protagonistas não sobreviveram às provações,foi um "Dickens " diferente. 

E pra mudar completamente de ares e fazer a pilha da não ficção andar,vou pegar os livros sobre a União Soviética que me esperam,começando por estas reportagens sobre seu fim,veremos.

 

A velha loja de curiosidades, vol 2 Charles Dickens

Mais pessoas desprezíveis,os heróis em situação precária,outras boas pessoas,tudo se interligando,esperemos um bom final,veremos. 

 

HQs Ninguém vira adulto de verdade e Nada a perder

HQs (pra fazer a fila andar,tem muitas esperando):

Ninguém vira adulto de verdade:pros jovens adultos de sempre .

Nada a perder:fundo do poço com direito a bater no fundo e subir.

Não entendo nada de hqs,graphics e afins,gosto ,mas nenhuma foi "a" história até agora,talvez o Maus quase tenha chegado lá.

 

A velha loja de curiosidades,vol 1 - Charles Dickens

O Nosso amigo em comum foi super!Mistério,intriga,crítica social,umas pessoas desprezíveis,outras,enigmáticas,muita gente e muitas situações, mas tudo evoluindo e sendo bem costuradinho.Livrão em todos os sentidos.

Agora vou pegar outro Dickens à espera,este em dois volumes é numa edição mais modesta.Também não sei nada sobre,espero que me surpreenda também,veremos. 

 

Nosso amigo em comum,Charles Dickens

O Carmilla foi legal,além dela a edição teve vários extras,inclusive o primeiro sobre vampiros publicado na Inglaterra.Aliás eles todos são de antes do Drácula do Bram Stoker.

E como o Nosso amigo em comum(mais um de financiamento coletivo,este da editora Pedrazul) acabou de chegar,vai furar a fila e ser posto pra briga assim,mal tirado da caixa,não sei nada sobre,veremos.

 

Carmilla,a vampira de Karstein - Sheridan Le Fanu

Larguei o Vigílias noturnas,juro que tentei,mas é leitura para estudiosos e outros escritores,pra mim,leitora comum,foi totalmente sem sentido.

Daí peguei este Carmilla,pra voltar pros textos fantásticos e esquecer a frustração da leitura abandonada.

 

Hq Brumas sobre a ponte de Tolbiac,Léo Malet e Tardi

O Vigílias noturnas  tá sendo uma roubada,mas não vou largar,quero ver aonde vai.

No intervalo, já foi esta HQ francesa(a edição é brasileira)bem noir e bem boa de ler.

 

Vigílias noturnas,August Klingemann

Nossa o clima psicológico dos contos do Henry James....o que foi aquilo?!?!Mais que histórias fantásticas eu diria(o melhor pra mim foi o Amigo dos amigos).Daí, mexendo nas estantes peguei este Vigílias noturnas que estava deslocado de prateleira(foi financiamento coletivo no Catarse) mas se encaixa no fantástico do momento,veremos.

 

Até o último fantasma,Henry James

Mais contos fantásticos,desta vez Henry James,que eu li bastante nos anos 90.Que escrita elegante(tradução esmerada).Já li os dois primeiros,faltam dois.Muito interessante até agora.

 

Duas desventuras e MarkheimRobert Louis Stevenson

 

O Emil e os detetives fica só um pouco abaixo dos Meninos da rua Paulo,também história com molecada e amizade,mas termina bem e dá um quentinho no coração, amei.

E já se foram três contos do Robert Louis Stevenson, gostei dos três,agora vou procurar outros textos curtos ,veremos.

Emil e os detetives,Erich Kästner

Depois de passear pelos salões literários franceses(muitos,e nem todos,visto as recusas citadas)e rir um bocado agora vou pegar mais um do kindle,este,"juvenil",mas que começou todo diferente com o autor contando como que pegou o jeito pra bolar a história,veremos. 

 

Ma vie d'écrivain à roulettes avec un chapeau chinois,Frédéric Lenormand

Pensa que vida de escritor é mole,fama dinheiro e glamour só porque ele é francês?

Pensou errado.

Morri de rir com o Ne dites pas a ma mére que je suis écrivain  e já dei boas risadas ao iniciar este Ma vie d'écrivan à roulettes avec un chapeau chinois.Cada salão do livro uma roubada,cada cidade uma (falta) de aventura.Diversão garantida pra quem lê e dó dos perrengues que o escritor tem que passar.A fauna "letrada" que aflora(duvido que qualquer escritor brasileiro falasse assim sinceramente  sobre o meio literário).

Hqs Conrad apresenta

Lendo hqs no intervalo da outra leitura.

Quatro curtinhas,da mesma editora,da mesma coleção,mais ace$$ível.Gostei de todas,mas o Pré e o Primo,um pouquinho mais.

 

Ne dites pas a ma mére que je suis écrivain,Frédéric Lenormand

Terminadas as crônicas do confinamento,pego estas outras,mais antigas e,de cara,percebo diferenças na escrita.Foi melhorando com o tempo(ou talvez os relatos sobre o covid tenham repercutido melhor pela semelhança de experiência vivida)?

 

Eu,lixeiro Derf Backderf

E enquanto o kindle carregava eu li esta graphic,genial e preocupante,recomendo.Agora,de volta pro Lenormand. 

 

Ma drôle d'époque:chroniques du confinement,Frédéric Lenormand

Agora que terminei as peripécias do Fronsac vou para as crônicas do confinamento para rir do humor ácido do Frédéric Lenormand.Algumas ele publicou no Facebook ,na época,e ajudou muito a desanuviar o clima pesadíssimo daqueles tempos.Quero ver se funcionam como um documento histórico,apesar de tudo.