terça-feira, 31 de dezembro de 2019

Balanço das leituras do ano



Este ano ,como sempre,li muito e tive a impressão de ter feito ,no geral,muito boas leituras.Teve o projeto Primeira Guerra Mundial(um livro melhor que o outro,tanto ficção como os não ficção).Li os Lusíadas!Terminei o Drummond(Reunião 23 livros),li um monte de nacionais(entre eles duas biografias incríveis ,Jorge Amado e Santos Dumont) e descobri Ana Paula Maia.
Teve a flopada com o Homem sem qualidades,livro famoso,muito elogiado e que eu achei uma bosta,acontece.Mas,vamos aos números:

.94 leituras
.53 ficção
.33 não ficção
.6 HQs e quetais
.2 poesia


Foram 16 livros de autoras e 72 de autores(a conta não bate muito bem porque não marquei autoria das HQS e os livros com autoria múltipla).A maioria da Europa mas de todos os lidos,32 livros foram  de brasileiros!

Vamos lá:6 austríacos,1 alemão,12 ingleses,3 inglesas,1 húngaro,1 português,12 franceses,1 italiano,4 russos,5 americanos,2 americanas,20 brasileiros,12 brasileiras,1 argentino,1 cubano,1 israelense,1 espanhol,1 espanhola,1 escocês( a contagem dos "Britânicos" ficou meio confusa,marquei inglês para a maioria deles,sem especificação,mas sei que pelo menos um deles era de origem australiana).

Dos russos,Dostô teve a maioria dos livros.Das brasileiras,Ana Paula Maia.

Em francês foram 13 livros,em inglês algumas HQS(Mõnica) e três livros(tentativas ,dois foram de exercícios/como praticar em inglês e o outro foi o sobre Vasco da Gama que não fluiu bem);26 foram e-books,67 impressos,4 releituras.


Acho um balanço bom ,li de tudo um pouco e quero continuar assim,com os livros se chamando e eu lendo o que for dando na telha.


Bom ano novo  e que venham mais leituras!

quarta-feira, 25 de dezembro de 2019

A guerra dos bastardos,Ana Paula Maia

A Guerra dos Bastardos


Terminados os Jorge Amados em francês,achei em e-book o único da Ana Paula Maia que ainda não tinha,na realidade,o primeiro que ela publicou.Fechando o ano das leituras!Depois eu faço o balanço total.

quinta-feira, 12 de dezembro de 2019

Bahia de tous les saints,Jorge Amado

Terminei o Suor e ,mesmo em francês, deu pra perceber o "jorgeamadismo" do livro.Um cortiço  no Pelourinho,sua população e seus perrengues.
Agora vou pegar este Bahia de tous les saints(o último  desses da primeira  fase que consegui em francês) e já estou me controlando pra não comprar os (muitos)que ainda me faltam.Muitos estão fora de catálogo e os ainda disponíveis em boas edições recentes estão com preço cheio.
E quanto mais vou lendo a biografia, mais vontade de ler tudo dele.Ele já era internacional desde os anos 30 quando começou a ser traduzido mundo afora!Imagino a inveja dos outros escritores,daí talvez que fosse esnobado. Nunca o vi ser exaltado e conheci as suas obras nas adaptações para TV e cinema,daí fui ler.Mas agora,lembrando os que já li e o quanto gostei deles,ai que vontade de ler só tudo,tudo! Haja vida pro tanto de livros a ler!

segunda-feira, 9 de dezembro de 2019

Jorge Amado, mais um.

Continuando com a biografia,que leitura gostosa!E é legal que está falando exatamente desta época, das primeiras publicações.O Pays du carnaval tem pouca ação e muito blá blá blá  (lembrei do livro do Musil,mais ou menos da mesma época),mas foi uma leitura ágil,rápida.Pra primeiro livro publicado,não foi tão  ruim assim,lembrando que o Jorge tinha 18 quando da publicação (trabalhava na imprensa desde os 15),foi se desenvolvendo desde cedo.
Agora é começar outro. E mais um dos que comprei em francês (santas promoções) ,além desse Suor tenho ainda o Bahia de tous les saints.Certamente virá na sequência.Espero que já tenha mais "jorgeamadismo" ,mais Bahia.

sábado, 7 de dezembro de 2019

Jorge Amado,duas vezes


Estava em dúvida sobre o que pegar pra ler depois dos livros da Ana Paula Maia e como terminei o Hora da Guerra estes dias,resolvi ir de Jorge Amado.
Gostei muito do Hora da Guerra,não sabia que era publicação póstuma - ou seja,o recorte das crônicas não foi feito pelo autor,mas pelas organizadoras,mas foram suficientes para sentir o clima da época.Em meio às críticas sobre os antidemocratas várias menções ao Carpeaux,nada elogiosas(naturalizou-se brasileiro e pleiteava um cargo público,por isso,teria bajulado o governo e tido opiniões a favor da censura sobre livros,babado!),aos golpes em países da América Latina,mais menções sobre as ligações dos argentinos com os nazistas e ainda,algumas passagens sobre exposições de arte e sobre livros lançados(deu vontade de ler José  Lins do Rego de tanto que foi elogiado.E conhecer  Lasar Segall,nunca me interessei pelos seus quadros).O recorte temporal dos livros é 1942/44 e sentir a temperatura, o calor da hora,foi muito bom.Nunca canso de ler sobre as guerras(e de como o mundo sempre foi um lugar complicado).
Daí lembrei de uns livros comprados a 10 reais e que estavam me esperando,três dos primeiros livros do Jorge Amado.....só que em Francês!Nunca se consegue os livros dele baratos,a não ser aquelas relíquias de sebo e estes foram um achado.Tem problemas estarem em francês?Não.É minha segunda língua(20 anos que comecei a estudar) e dá um saborzinho diferente.Muitos termos continuam em português,tem passagens em francês no original e os nomes não foram traduzidos!(os portugueses é que tem mania de traduzir nomes próprios e de lugares).Le pays du carnaval!E o enredo?Bem,mais ou menos,um grupo de jovens na Bahia dos anos 30 e suas crises existenciais.Leitura ágil apesar das "conversas" meio fuém.São menos de 200 páginas,edição pocket e acho que já termino hoje.

E também comecei a biografia do autor,que comprei ano passado e estava esperando a deixa.É  um tijolão,parece ser bem detalhada.Tem milhões de fontes na bibliografia,fora as centenas de entrevistas.Promete.


quinta-feira, 5 de dezembro de 2019

Javalis no quintal e outras estórias, Ana Paula Maia


Tá bom,tá certo,tô meio exagerada com os livros da Ana Paula Maia, mas não resisti a este e-book. Quatro estórias  e numa delas uma encarnação do Edgar Wilson  no Vietnã.Leitura super rápida.Tem uma,de uma manicure,ui.Pra variar gostei.Como não consegui o primeiro que ela publicou acho que agora ,realmente, acabou a trip.

Acho que só lerei não ficção por um tempo.Vai ficar difícil encontrar outro livro  que me prenda,assim,de imediato.

quarta-feira, 4 de dezembro de 2019

Fantasia das boas:Carnival Row

Pra fugir um pouco da realidade nua e crua dos livros da Ana Paula Maia, assisti em duas sentadas à primeira temporada desta série.Gostei demais(nem falo do que assisto por aqui,apesar de ser viciada em Netflix, e talvez, por isso mesmo.Muita coisa,mas nem tudo bom).
Fantasia numa Inglaterra vitoriana, mas habitada por fadas,faunos,centauros,lobisomens,etc,além dos humanos.Conflitos raciais,ódio a migrantes,politicagem(nisto é bem atual),guerras, mundos destruídos .Também tem romances proibidos.E tem Orlando Bloom e mais um elenco ótimo (metade já foi morta nesta primeira fase).Promete.Pena ter que esperar até não sei quando pela continuação. Problema que não existe com livros(tirando o Game of thrones,que é capaz de nunca ter seu último livro publicado).

terça-feira, 3 de dezembro de 2019

Assim na terra como embaixo da terra,Ana Paula Maia

Enfim,o último da série.Eles são todos interligados(Edgar Wilson apareceu em todos).Leituras ágeis apesar da brutalidade,ou talvez por causa dela mesmo.Sem mimimi,sem nhém nhém nhém. Pessoas com vidas duras,pessoas duras.Acho que tem a ver comigo mais que pensava.Pena que este será o último, agora é esperar quando o próximo for lançado.

segunda-feira, 2 de dezembro de 2019

De gado e homens, Ana Paula Maia


Sim,já vou para o quarto livro da Ana Paula Maia, gostando muito.São duros,diretos,sobre gente bruta,mas ótimos de ler - o Carvão Animal foi meio uma prequel para sabermos um "antes" dos personagens do Rinha de cachorros.
Este vai ser o de hoje(sim,deu pra ler os outros em uma sentada),pena que daí só vai ter mais um.

domingo, 1 de dezembro de 2019

Carvão animal, Ana Paula Maia


Livro anterior devidamente devorado(duas novelas em 160 páginas),hoje já parto para o seguinte da fila.Sim,foi um texto ágil apesar do conteúdo. Muito Tarantino mesmo, não são "agradáveis ",mas é impossível largar.E lido em versão impressa ajudou mais ainda à experiência. Os anti-heróis dessa vez foram abatedores de porcos (uma versão do Edgar Wilson aparece)e coletores de lixo.Mais uma vez os "invisíveis " da sociedade,sua brutalidade,suas escolhas.Repito,muito Tarantino, mesmo.Gostei mais uma vez.