(Peter Hamilton - Interior)
Mesmo depois de milhares de anos de evolução o machismo é tão entranhado na sociedade,é uma coisa tão sublimada pelos preconceitos,pelas mentalidades que a maioria das mulheres nem questiona ou sequer pensa no assunto.Levam uma vida de campeão de maratona(sempre uso esta expressão) trabalhando/cuidando de casa-marido-filho/ficando bonitas e deixam o status quo como está ou pior.A "coisificação(desculpem o palavrão) vai ao ponto de ficar em desespero se a mão não está feita?!?Sim,o nível da coisa está bem baixo e o vazio existencial avança.
Se é a mãe quem é a principal responsável pela criação,e a sociedade está como está,quem tem que se transformar?!?!Quais os valores entram em jogo.Ou apenas o preço conta?!?Escrevi lá atrás,num dos primeiros posts sobre o ser/,ter/haver,o como conjugo minha vida.
Não,não tenho "regras",é propor reflexão,inclusive pra mim,para entender a estagnação.E não se esquecem,sou "alvo" - a mulher sozinha que se mantém e não sabe se fazer de coitadinha e nem se submete - sempre soube a vida que não queria ter e lutei pra conseguir liberdade.Recebo ataques constantes e diários de quem atinjo só e simplesmente por não ser da manada e,sinto muito,não pretendo fazer parte dela.
O movimento de tudo,apesar destas estruturas caquéticas da "sociedade" deram o mote pro blog(no latim correto:e pur si muove já estava registrado).
E se hoje é tudo assim,complicado,antes,então!O que era uma "princesa",pra ficarmos nas vidas "documentadas" do passado.Bem,dos exemplos menos longínqüos,as vidas de duas:Ana Bolena e Elizabeth I,mãe e filha.beleza,poder e dinheiro para.....ter uma vida daquelas!!!!!
Trinta anos separam os filmes:Ana dos mil dias(1969) do Elizabeth(1998).E como neste mundo,nada se cria,tudo se copia,percebemos que o diretor do último gostou bastante do primeiro - a semelhança entre algumas cenas é muito sugestiva.O clima dos dois também é similar;as figuras "secundárias" são absolutamente marcantes( o pai da Ana B,cafetinando as filhas,ai) e mesmo com a encenação meio datada do primeiro,que Henrique VIII o Richard Burton fez,grudou na minha cabeça desde sempre!Prefiro estes filmes aos livros sobre elas a que tive acesso.Tem imagens poderosas,a da Elizabeth,criança,andando sozinha ao final do Ana,uau!E a dela "adulta", no final do outro,se transformando na "imagem da virgem"?!?
E se eles,no séc XVI eram brutais,o que dizer dos homens da "antiguidade"?É,depois do Adriano,não "larguei" Roma:
Por que Antinoo morreu?O que ,no interior de um Império feito por mercadores e guerreiros foi tão forte a ponto de ameaçar Adriano?Releitura saborosa.
E quem "criou" o Império Romano?Quem personificou a cultura daqueles guerreiros/mercadores e espalhou foruns,termas,estradas, fortalezas,aquedutos,pontes,cidades por todo o mundo antigo?O "cara" que virou sinônimo para imperador/rei,César.Já li os três primeiros,do mesmo autor da saga do Gêngis Khan.Nem preciso dizer o quanto estou adorando.
E os próximos estão no começo da "fila"(será que algum dia dou conta dela?!?):mais um da Ben Pastor(apesar do nome,é uma mulher),"continuando" o trabalho do seu personagem,investigador,e o mais recente do Jean d'Aillon que demorou dois meses para chegar!!!!!!Uma volta pra Idade Média e pro Guillhem,começando a se transformar nele -um "preâmbulo"(prequel?) não uma seqüencia.
E tem tricô,mais coisinhas "mulherzinhas",o calor,etcetcetc......
Nossa, lembro vagamente de assistir Ana dos Mil Dias e ler um livro sobre Ana Bolena! Deu vontade de rever! Bjs Nina
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