segunda-feira, 23 de abril de 2012

A queda das folhas,terminei!

Consegui!Como disse a Nina Dias,pra que pressa?É a ansiedade que atrapalha,mas quando domada,tudo flui e com o friozinho ajudando,melhor ainda.
 A receita é do blog Abelhinha Criativa(lugar mágico,com receitas incríveis,algumas difíceis,mas que recomendo -  é o da Marta,do Rio de Janeiro,existem outros com o mesmo título),e lá aparece em uma blusa feita com linha.Pra este cachecol usei fio Mollet da círculo e agulhas  4,5 de madeira - incrível como facilitaram o deslizar do fio.Ficou com medidas básicas,aproximadamente 0.18cm x1.30(foram dois novelinhos de 40grs, mais um restinho que usei no começo,para experimentar).
 Tem uma tendência a enrolar nas beiradas,mal das "meias",mas uso meu "não método de blocar", que  é  dobrar e colocar na gaveta e como funciona sempre,veremos desta vez,rsssss.
Com laçadas,mates simples e duplos aprendidos(tirando uma laçada "pulada" não ficou com nenhum erro que eu tenha percebido,viva!) me sinto progredindo no tricô,superando "barreiras" e procurando adequar a vontade com os desafios pra fazer peças mais trabalhadas,que no futuro,pretendo realizar.

     Por enquanto,aprendendo.E lendo,como sempre.E num período não muito bom,procuro leituras não estressantes,nada teórico,leves,como estes aqui:
 Como literatura,são velhos,datados mesmo.O Cronin,mesmo "bom",é daqueles em que pegamos a história no apresentar dos personagens e acompanhamos pra confirmar - como naqueles filmes do anos 1940.Os outros,todos do "pai" dos romances históricos,Walter Scott,só o Ivanhoé se salva.
 Mas o Oficial da Fortuna,apesar do nada do enredo veio num livro com páginas a cortar(haja paciência pra não fazer estrago),da Livraria Garnier recém(na época) incorporada pela Livraria do Globo e num português do séc XIX.Me cativou como objeto,mais que qualquer coisa.Um papel diferente,gramatura pesada.Coisa de outros tempos mesmo.
 Os dois volumes formam o Quentin Durward;capítulos precedidos e separados por figuras/vinhetas e com gravuras da ed francesa - estes aqui da década de 1950.O verdão,de uma edição um ano mais velha que eu,sem charmes outros senão o enredo ,é o Ivanhoé - finalmente lido na versão integral e não em adaptações; e inteirinhos os três,lombadas,miolo,tudo como novo.E porque o interesse em Walter Scott?Ele inspirou o Dumas,o Hugo e até o Balzac segundo o que já li.E em plena época burguesa implantada todos fizeram sucesso exatamente por "resgatar" um passado remoto,valores  e "sabor" de vida que sua época moeu.E foram os autores folhetinistas,que escreviam como loucos,numa produção desenfreada,à mão e sem tecnologia outra que seus auxiliares e o talento.Os livros vieram da Traça Livraria,sebo virtual - precinhos módicos,descontos e até brindes tipo escolha mais um livro.
E o único que se destaca negativamente,o "novo" apesar de me esperando na estante faz um  tempinho, foi o que seria "literário" - talvez pros acadêmicos.Livro frio,como o personagem título.O autor deve ter tentado escapar do drama que foi os ainda não órfãos judeus  das zonas ocupadas pelos nazistas , expatriados e adotados na Inglaterra e sua busca pelas origens,por sua história.Não é linear,mas o "problema" não é esse.Não atrai,não tem alma.Não gostei.

    E é isto,bjs a quem passar por aqui!

4 comentários:

  1. Eliana, adorei o ponto deste cachecol, é lindo! Vou dar uma olhada no blog que você falou! bj Nina

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    1. O minha querida,estou em dívida com você.É uma demora pra responder,me perdoa!Adorei aqueles gorros que você fez,o detalhe do botão,lindo!Bjs

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  2. Muito bonito esse ponto mas não é pra mim. Tem que prestar muita atenção enquanto tece, contar os pontos, eu me perco, devaneio, erro tudo, desisto. Adoro Cronin por sua crítica social ainda atual, o que prova que nada muda. Bjs
    Joana

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    1. Joana,demorei meses pra fazer,por isso consegui,rssss.E nem vamos falar de "social",nisso nó concordamos,sempre.Bjs

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