Consegui!Como disse a Nina Dias,pra que pressa?É a ansiedade que atrapalha,mas quando domada,tudo flui e com o friozinho ajudando,melhor ainda.
A receita é do blog Abelhinha Criativa(lugar mágico,com receitas incríveis,algumas difíceis,mas que recomendo - é o da Marta,do Rio de Janeiro,existem outros com o mesmo título),e lá aparece em uma blusa feita com linha.Pra este cachecol usei fio Mollet da círculo e agulhas 4,5 de madeira - incrível como facilitaram o deslizar do fio.Ficou com medidas básicas,aproximadamente 0.18cm x1.30(foram dois novelinhos de 40grs, mais um restinho que usei no começo,para experimentar).
Tem uma tendência a enrolar nas beiradas,mal das "meias",mas uso meu "não método de blocar", que é dobrar e colocar na gaveta e como funciona sempre,veremos desta vez,rsssss.
Com laçadas,mates simples e duplos aprendidos(tirando uma laçada "pulada" não ficou com nenhum erro que eu tenha percebido,viva!) me sinto progredindo no tricô,superando "barreiras" e procurando adequar a vontade com os desafios pra fazer peças mais trabalhadas,que no futuro,pretendo realizar.
Por enquanto,aprendendo.E lendo,como sempre.E num período não muito bom,procuro leituras não estressantes,nada teórico,leves,como estes aqui:
Como literatura,são velhos,datados mesmo.O Cronin,mesmo "bom",é daqueles em que pegamos a história no apresentar dos personagens e acompanhamos pra confirmar - como naqueles filmes do anos 1940.Os outros,todos do "pai" dos romances históricos,Walter Scott,só o Ivanhoé se salva.
Mas o Oficial da Fortuna,apesar do nada do enredo veio num livro com páginas a cortar(haja paciência pra não fazer estrago),da Livraria Garnier recém(na época) incorporada pela Livraria do Globo e num português do séc XIX.Me cativou como objeto,mais que qualquer coisa.Um papel diferente,gramatura pesada.Coisa de outros tempos mesmo.
Os dois volumes formam o Quentin Durward;capítulos precedidos e separados por figuras/vinhetas e com gravuras da ed francesa - estes aqui da década de 1950.O verdão,de uma edição um ano mais velha que eu,sem charmes outros senão o enredo ,é o Ivanhoé - finalmente lido na versão integral e não em adaptações; e inteirinhos os três,lombadas,miolo,tudo como novo.E porque o interesse em Walter Scott?Ele inspirou o Dumas,o Hugo e até o Balzac segundo o que já li.E em plena época burguesa implantada todos fizeram sucesso exatamente por "resgatar" um passado remoto,valores e "sabor" de vida que sua época moeu.E foram os autores folhetinistas,que escreviam como loucos,numa produção desenfreada,à mão e sem tecnologia outra que seus auxiliares e o talento.Os livros vieram da Traça Livraria,sebo virtual - precinhos módicos,descontos e até brindes tipo escolha mais um livro.
E o único que se destaca negativamente,o "novo" apesar de me esperando na estante faz um tempinho, foi o que seria "literário" - talvez pros acadêmicos.Livro frio,como o personagem título.O autor deve ter tentado escapar do drama que foi os ainda não órfãos judeus das zonas ocupadas pelos nazistas , expatriados e adotados na Inglaterra e sua busca pelas origens,por sua história.Não é linear,mas o "problema" não é esse.Não atrai,não tem alma.Não gostei.
E é isto,bjs a quem passar por aqui!
Eliana, adorei o ponto deste cachecol, é lindo! Vou dar uma olhada no blog que você falou! bj Nina
ResponderExcluirO minha querida,estou em dívida com você.É uma demora pra responder,me perdoa!Adorei aqueles gorros que você fez,o detalhe do botão,lindo!Bjs
ExcluirMuito bonito esse ponto mas não é pra mim. Tem que prestar muita atenção enquanto tece, contar os pontos, eu me perco, devaneio, erro tudo, desisto. Adoro Cronin por sua crítica social ainda atual, o que prova que nada muda. Bjs
ResponderExcluirJoana
Joana,demorei meses pra fazer,por isso consegui,rssss.E nem vamos falar de "social",nisso nó concordamos,sempre.Bjs
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