Meu primeiro Ian McEwan e o primeiro lido "em português" ultimamente - os tradutores são meus heróis tanto quanto os escritores!Enredo forte,triste como todas as histórias de amor e....coté historique:Inglaterra na Segunda Guerra,período que eu adoro e que "vi" mais nos filmes (desde os dos anos 40 até os dos anos 2000).Confesso que me prendeu mais o relato da saída de Dunquerque e o atendimento aos feridos no hospital do que realmente o drama dos personagens principais;tem toda aquele desconforto das diferenças sociais que os ingleses pegam como ninguém,mas justo a protagonista não me conquistou(criança sozinha,excêntrica,"intelectual".Será que as semelhanças atritaram?!?!)e ela centra as situações exatamente porque não "cresceu"e o autor faz uma metaliteratura no final do livro,não vou contar,para fechar melhor o perfil dela,que vira escritora também.É,leitua boa,valeu, mas não foi "o livro".
E,conserto e reparação,rssssssss,precisará minha mantinha quando chegar nas TS."Empapuçou" no quadradão do meio;tentei "crochetar",deu umas repuxadas.Desfiz e enviei como estava pra ver se algumas mãozinhas abençoadas dão um jeito.Tenho mil idéias quando tricoto,mas a habilidade não acompanha e eu não consigo planejar e fazer cálculos,só tricotar.Adoro,e mexer nos fios,misturar.Brincar,me distrair e criar.
E "salvei" do armário uma caixinha forrada em tecido que ganhei faz um tempão e arrumei junto com uma que ganhei este ano:
E assim foi,mais uma semana,mais um pouquinho de mim,de nós,neste mundo tão mexido e atrapalhado, onde conseguimos existir exatamente por exercitar nossa humanidade,nossas coisinhas.Sorte nossa!
Bjs a quem passar por aqui.
Nenhum comentário:
Postar um comentário