"......Estou bem,acho que além da medicação,minha vida,apesar das restrições me ajuda.Mas o fato de morar só,ser independente e me bancar está desencadeando comportamentos estranhos nos outros.Explico:desde que voltei pra Ferraz as pessoas estranham o fato de morar sozinha,e mostram o choque me apontando na rua,me xingando,etc.a maioria deles é "pobre" de espírito,econômica e socialmente.Não é uma situação boa,mas fico na minha.
Acontece que vizinhos,da casa ao lado do predinho onde moro,passaram a exagerar na coisa,e ficaram muito mais afetados do que seria de imaginar.Há muito funciono como "TV" - ficam de onde moram "narrando" entre si o que faço(olha ela está...),sim,milhões de vezes e me xingando.
Em uma tarde,em dezembro,estava morta de cansada,tinha acabado de chegar do trabalho e me debrucei na área de serviço que é aberta e respondi às ofensas - usando meu vocábulário articulado.Não saiu ninguém pra revidar,xingam de longe,não tem coragem de enfrentar.Desde aquele dia,repetem a mesma frase sem parar -dois deles,um adolescente que primeiro foi incentivado pela mãe a me ofender mudou até o tom de voz.Não sei se é só o machismo sem poder de ataque,mas parece que "quebrou a mola" deles - como brinquedos de corda que tem as ações interrompidas,repetidas - não sei explicar melhor.Foi direto,natal e ano novo inclusive - além de terem enlouquecido(ou serem atores fantásticos),enlouquecerão a vizinhança.Eu,tenho meus livros,meu tricô,a internet,as músicas,os filmes e sei lá mais quantas coisas pra me divertir - aqui dentro,sim,sair continua difícil
Como estão absolutamente descontrolados e esta situação esta piorando pensei em avisar a polícia:ninguém apareceu.Mas estou com dó e não sei o que fazer.Os outros vizinhos da redondeza não tem paz e tem que trabalhar,quem está de férias e passando até bem por tudo sou eu(tenho dormido com o remédio,mesmo com dor de cabeça).E a única profissional com quem tenho contato é a dra.Então,preferi relatar o que tem acontecido para tentar fazer algo além de ficar assustada com o nível de baixa humanidade que existe à volta.Se a própria família não percebe o nível de doidera deles mesmoso que fazer?Tem algum "recolhe" doido ou coisa parecida?Brinco,mas é desesperador,
Obrigada,
Eliana
PS:
..........na rua transversal tem uma oficina,de onde usam sus máquinas para aumentar a potência da barulheira."
Tentei fazer um vídeo com minha câmera de fotos,mas lógico,se calaram(doidos,mas não burros) - dá pra ter uma idéia do lugar e da situação.
Muito diferente de outras coisas onde minha falta de pavio me faz explodir, estou calma.Quem "passou dos limites" foram eles.Sigo em frente.Fácil não é,mas quem diz que a vida é pra "facilidades"?
Nenhum comentário:
Postar um comentário