Os conciliábulos,os subornos,as "conversações e tratados" ,o negociar tudo e todos,atualíssimo.
Estes trechos sobre as "senhoras" é de rolar de rir,mas se olharmos no fundo,mostra a vida de quem não tinha nada de útil pra fazer,podia ser ociosa,tais como as peruas de shopping!
Ah,e os "senhores",mesma coisa!Tem um trecho sobre a falta de cultura que é a descrição destes classe média cerveja-churrasco,tal e qual
E sobre os engenhos(o esforço,a grana e a estratégia que era necessária pra fazê-los funcionar coloca os empresários da era mercado financeiro no chinelo!Isto era empreendimento no todo da palavra),os escravos,os pobre livres,soldados(tem um relato de um deles contando com "aproveitou" a farda do inimigo que acabara de matar,descrevendo-a e a seus enfeites com um gosto,uma sensibilidade e isto de um cara pago pra ser um assasssino!),tem de tudo um pouco.O autor,Evaldo Cabral de Mello,além de primo do poeta João Cabral de Mello Neto - e do Itamaraty,como ele - é de uma erudição e conhecimentos imensos.Toda sua obra é sobre Pernambuco,e falando da sua terra,fala do mundo com diz uma dessas frases sempre repetidas e que neste caso é perfeita.
E pra um 7 de setembro,nada mal em lembrar que "independência" é extremamente relativo quando falamos de Brasil e quando colocamos a HISTÓRIA na balança.
BJS.
Nenhum comentário:
Postar um comentário