sábado, 25 de janeiro de 2025

Registro,crônicas da belle époque cariocaOlavo Bilac




O João do Rio retratado na biografia do João Carlos Rodrigues devia ter sido uma figuraça daquelas.Nada fácil de lidar,com certeza,mas um enorme talento ,que se impôs.Pena seu apagamento da história e uma redenção bem tímida.
Agora,peguei mais um cronista da belle époque carioca,que foi contemporâneo do João do Rio e o "príncipe dos poetas",Olavo Bilac,com textos da primeira década do século XX .

 

sexta-feira, 24 de janeiro de 2025

J. Carlos em revista,Intituto Memória Gráfica Brasileira




Ainda não terminei a biografia do João do Rio  e fui pegar este catálogo de uma exposição sobre o J.Carlos, artista gráfico,cartunista,desenhista,que animou as revistas da época com a riqueza do seu trabalho,de uma sofisticação ímpar.Os jornais foram se renovando aos poucos,mas as revistas,uma revolução visual,numa época sem rádio e sem TV e com o cinema mudo.Amei conhecer mais deste artista carioca.










 

terça-feira, 21 de janeiro de 2025

João do Rio, vida paixão e obra -João Carlos Rodrigues.



Terminado o romance,volto à   biografia,desta vez de Paulo Barreto,mais conhecido como João do Rio. Viveu só 40 anos,mas inovou no jornalismo e nas crônicas  e foi personagem de destaque no Rio de Janeiro, até da ABL fez parte.Li dele eras atrás o A alma encantadora das ruas.

 

segunda-feira, 20 de janeiro de 2025

A família Medeiros, Júlia Lopes de Almeida




As crônicas da Júlia Lopes de Almeida  foram muito gostosinhas de ler,apesar do seu elitismo,racismo e moralismo,questões da época(fins do século XIX) e de sempre,pior se o texto fosse de agora.A escrita é ágil e fluída,bem mundana,fala de concertos  livros,modo de vestir,etc.Ela fala muito do aspectos culturais ,mas quando quer abordar algum problema social,socorro!Fala das pessoas pretas,esfarrapadas e descalças como se fosse do gosto delas andar assim.Sua abordagem da pobreza da população fica nestas questões de aparência e até da conformação dos bairros.Pleiteia muitas melhorias urbanas.....no seu bairro e nas ruas adjacentes(no texto do posfácio do João do Rio ele localiza a casa em que foi fazer uma visita,endereço que aparece em muitas das crônicascom apelos de melhorias).Repito,dá pra ler sem "problemas",mas a exaltação sobre seu abolicionismo,questões femininas,políticas e sociais são limitadas.
Daí,peguei um romance dela que já tinha lido,do qual não lembrava nada,pra confirmar as minhas impressões e,neste texto,a situação penível dos escravos com senhores "antiquados" e contraposta ao sistema de colonos estrangeiros dos senhores mais "avançados".Negros livres não aparecem.Os negros enquanto pessoas,bem,estereotipados como "escravos leais".Estou quase terminando,a escrita é fluída,mas tem estes tropeços pelo caminho.

 

quinta-feira, 16 de janeiro de 2025

Júlia do Rio:crônicas da Belle Époque carioca - Julia Lopes de Almeida




Estes livros de fotobiografia que encontrei foram uma surpresa.Os dois que li são super completos,além da mini-biografia,tem uma seleção de poemas fora as fotos.Amei de paixão. 
Já o livro Boa companhia:crônicas  não foi assim tão bom.Muito desigual na escolha dos textos:os cronistas do  século XXI não dão para o cheiro e alguns,"resgatados do passado"(ilustres desconhecidos) não foram além da média.E até dos bam-bam-bãs os textos escolhidos podiam ser melhores.Com tanta opção o resultado final deixou a desejar.
Enfim,sairei do clube do Bolinha e vou pegar uma cronista:Júlia Lopes de Almeida, uma das esquecidas pela história, veremos.



 

quarta-feira, 15 de janeiro de 2025

Meus poemas preferidos e Manuel Bandeira:a vida inteira





E,depois do Drummond, tinha que ter Bandeira.Os poemas eu já matei(emociona ler depois de tantos anos).Agora vou para a fotobiografia (outro achado em ótimas condições na Estante Virtual, ),com poemas do Drummond ,homenageando o amigo,fora os mais conhecidos do Bandeira. 

 

segunda-feira, 13 de janeiro de 2025

Boa companhia:crônicas org.:Humberto Werneck




O livro do Fernando Lobo foi bem qualquer coisa.Acho que esperava mais contexto historiado como faz o Ruy Castro e tive um ramerrão de um machista velho com saudades das noites de bebedeira e farra.Aqui e ali alguma coisa aproveitável sobre pessoas da música,rádio,TV e jornal,meios em que circulava,mas dele mesmo peguei um ranço!
Pretendo desanuviar voltando às crônicas, nesta seleção que traz autores(maioria)e autoras(poucas) brasileiros,do século XIX  até o XXI.Veremos.
 

domingo, 12 de janeiro de 2025

À mesa do Vilariño,Fernando Lobo




A Casa dos Braga foi cinco estrelas,era de se esperar.
Fui então pra esta mesa do Vilariño acompanhar as memórias do Fernando Lobo de quem só desconfiava ser o pai do Edu Lobo(o mérito maior a meu ver),que desde a década de 40 conviveu com  e foi jornalista,radialista,músico,etc ,fazendo parte desta geração tão especial que teve mil empregos e viveu/ trabalhou a cultura .Numa sentada foi um pedação do livro,depois eu conto mais.


 

sábado, 11 de janeiro de 2025

Casa dos Braga,Rubem Braga




Terminado meu Drummond, volto para o Rubem Braga.
Neste voluminho(conseguido em troca no Skoob) estão reunidas as crônicas em que fala da sua infância.Muitas eu já li nas outras coletânea , e é uma delícia reler as que já conheço e conhecer as outras.Escrita de afeto,dá um quentinho no coração. 

 

quinta-feira, 9 de janeiro de 2025

Drummond:Frente e verso(fotobiografia) e Autorretrato e outras crônicas
















O Passeios na ilha é uma mostra da prosa do Drummond ,publicado em 1952,e traz o que ele fazia no caderno de cultura do jornal Correio da manhã.É uma coletânea variada e a escrita nem é preciso dizer nada,é incrível.
Mais incrível ainda foi esta fotobiografia dele que encontrei na Estante Virtual,um tesouro.Com fotos desde a infância(ele nasceu em 1902) até o ano da morte,1987 e que, além da pequena biografia no início,está recheada com os poemas mais famosos,amei de paixão,um achado.

Também li um quadrinho, puro nonsense,Mortadelo e Salaminho.

E agora vou pegar o último Drummond que tenho em casa,o Autorretrato e outras crônicas, mais uma coletânea, publicada postumamente,com um apanhado dos cinquenta anos de cronista do autor,promete.




 

domingo, 5 de janeiro de 2025

Passeios na ilha,Carlos Drummond de Andrade


Aí poeta,sua prosa também cativa!Tanto que vou a esses Passeios na ilha para continuar te lendo.





 



E vi também este livrinho nada poético,relembrando a pandemia que,agora que passou o susto,ficou tão distante.

O observador no escritório, Carlos Drummond de Andrade


Continuo no universo Drummond, já descobri um lado do poeta totalmente imprevisto,fiquei surpresa!Este observador no escritório é de mão própria, mas foi censurado pelo autor,que deixou apenas uma parte do que havia(destruiu o resto segundo o biógrafo),mais "oficial".Mas é interessante, muito cheio dos seus amigos e aí passam algumas gerações de escritores.Gostando muito.


 

 

quarta-feira, 1 de janeiro de 2025

Os sapatos de Orfeu,José Maria Cançado



E começarei o ano como termimei o outro:lendo sobre o Drummond.O Dossiê foi ótimo,muitas descobertas sobre o poeta.Esta biografia é mais ortodoxa,quero ver aonde vai,veremos.