segunda-feira, 17 de fevereiro de 2025

O vidente míope, J.Carlos n'O Malho,1922-1930 -Luís Simas e Cássio Loredano.



Continuo atrás do registro da obra do J.Carlos. Neste livro um período bem preciso e só uma revista ,O Malho.Além das ilustrações o texto sobre a encrenca que foi a política na época é muito bom.

 

domingo, 16 de fevereiro de 2025

Reclames,J.Carlos publicitário -Cássio Loredano




E foi mais um livro sobre o J.Carlos. Ele era uma usina,produzia o visual completo das revistas em que trabalhou,inclusive as publicidades.Gênio!

 

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2025

Lima Barreto,triste visionário - Lília Schwarcz



Nossa,foi uma luta terminar o João do Rio  crônicas, folhetim, teatro!O mais legal,as crônicas, ficaram no começo,romance e teatro por último e estes não empolgaram nada.Mas eu queria conhecer e fui até o fim.
Agora,continuando no começo do século XX, vou pegar esta biografia do Lima Barreto que foi o avesso do João do Rio.Dele,anos atrás,eu  li as crônicas e o Isaías Caminha,que eu me lembre,e o Policarpo Quaresma num passado remoto,ficarei só com a vida dele pra conhecer mais da época. 

 

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2025

HQs históricas da Lilia Schwarcz com Miguel Paiva,Angeli e Spacca





 O fim de semana foi histórico,com as HQs da Lília Schwarcz sobre a história do Brasil:

.Da colônia ao Império, um Brasil pra inglês ver e latifundiário nenhum botar defeito, com Miguel Paiva.

.D.João carioca,a corte portuguesa no Brasil, com Spacca.

.As barbas do Imperador,com Spacca.

.Cai o Império, República vou ver,com Angeli.


As duas com Spacca são mais recentes com edição caprichada da Cia das Letras.Já as com o Miguel Paiva e o Angeli são relíquias dos anos 80,da finada Brasiliense,que foram originais na época mas tem a edição bem tosca se formos comparar,de colorido só as capas e aquele papel meio rústico.Agora espero chegar a mais recente,também com o Spacca ,sobre a República velha,usando o Lima Barreto de guia.

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2025

João do Rio -crônicas, folhetim,teatro




Mais um João do Rio, com outras versões de suas crônicas, mais folhetim e teatro.Não canso dele. 

 

J.Carlos contra a guerra - Arthur Dapieve e Cássio Loredano



Ainda lendo o João do Rio, mas continuando a fazer um tour sobre o século XX, nas obras do J.Carlos, desta vez foi releitura.Que artista!

 

terça-feira, 4 de fevereiro de 2025

J.Carlos, época, vida e obra - Álvaro Cotrim





Mais um lido sobre o J.Carlos, escrito por outro caricaturista.Além das reproduções das obras,uma pequena história da arte da caricatura ,no Brasil e no mundo,fora os dados sobre o artista.Gostei muito.

 

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2025

O fim do maxixe,João do Rio e outros pseudônimos de Paulo Barreto



Aconteceu com os textos do Bilac o mesmo que já tinha acontecido quando eu li A Júlia Lopes de Almeida:apesar de abolicionistas e republicanos,são indisfarçavelmente racistas e tudo que enxergam como "africano" é mal visto.Mas,ai a escrita!Que delícia! Ele é patriota nacionalista,ufanista,luta pelas melhorias urbanas do Rio,pela escola pública,pelo teatro nacional e vai embalado e eu fui junto,me animando com ele,ficando feliz e esquecendo os problemais profundos mas,que fazer,um senhor cronista.
Agora vou pegar esta coletânea recém publicada do João do Rio,mas acho que ele vai perder feio pro Bilac,ou ficar bem longe,o Registro era ótimo.

 

sábado, 25 de janeiro de 2025

Registro,crônicas da belle époque cariocaOlavo Bilac




O João do Rio retratado na biografia do João Carlos Rodrigues devia ter sido uma figuraça daquelas.Nada fácil de lidar,com certeza,mas um enorme talento ,que se impôs.Pena seu apagamento da história e uma redenção bem tímida.
Agora,peguei mais um cronista da belle époque carioca,que foi contemporâneo do João do Rio e o "príncipe dos poetas",Olavo Bilac,com textos da primeira década do século XX .

 

sexta-feira, 24 de janeiro de 2025

J. Carlos em revista,Intituto Memória Gráfica Brasileira




Ainda não terminei a biografia do João do Rio  e fui pegar este catálogo de uma exposição sobre o J.Carlos, artista gráfico,cartunista,desenhista,que animou as revistas da época com a riqueza do seu trabalho,de uma sofisticação ímpar.Os jornais foram se renovando aos poucos,mas as revistas,uma revolução visual,numa época sem rádio e sem TV e com o cinema mudo.Amei conhecer mais deste artista carioca.










 

terça-feira, 21 de janeiro de 2025

João do Rio, vida paixão e obra -João Carlos Rodrigues.



Terminado o romance,volto à   biografia,desta vez de Paulo Barreto,mais conhecido como João do Rio. Viveu só 40 anos,mas inovou no jornalismo e nas crônicas  e foi personagem de destaque no Rio de Janeiro, até da ABL fez parte.Li dele eras atrás o A alma encantadora das ruas.

 

segunda-feira, 20 de janeiro de 2025

A família Medeiros, Júlia Lopes de Almeida




As crônicas da Júlia Lopes de Almeida  foram muito gostosinhas de ler,apesar do seu elitismo,racismo e moralismo,questões da época(fins do século XIX) e de sempre,pior se o texto fosse de agora.A escrita é ágil e fluída,bem mundana,fala de concertos  livros,modo de vestir,etc.Ela fala muito do aspectos culturais ,mas quando quer abordar algum problema social,socorro!Fala das pessoas pretas,esfarrapadas e descalças como se fosse do gosto delas andar assim.Sua abordagem da pobreza da população fica nestas questões de aparência e até da conformação dos bairros.Pleiteia muitas melhorias urbanas.....no seu bairro e nas ruas adjacentes(no texto do posfácio do João do Rio ele localiza a casa em que foi fazer uma visita,endereço que aparece em muitas das crônicascom apelos de melhorias).Repito,dá pra ler sem "problemas",mas a exaltação sobre seu abolicionismo,questões femininas,políticas e sociais são limitadas.
Daí,peguei um romance dela que já tinha lido,do qual não lembrava nada,pra confirmar as minhas impressões e,neste texto,a situação penível dos escravos com senhores "antiquados" e contraposta ao sistema de colonos estrangeiros dos senhores mais "avançados".Negros livres não aparecem.Os negros enquanto pessoas,bem,estereotipados como "escravos leais".Estou quase terminando,a escrita é fluída,mas tem estes tropeços pelo caminho.

 

quinta-feira, 16 de janeiro de 2025

Júlia do Rio:crônicas da Belle Époque carioca - Julia Lopes de Almeida




Estes livros de fotobiografia que encontrei foram uma surpresa.Os dois que li são super completos,além da mini-biografia,tem uma seleção de poemas fora as fotos.Amei de paixão. 
Já o livro Boa companhia:crônicas  não foi assim tão bom.Muito desigual na escolha dos textos:os cronistas do  século XXI não dão para o cheiro e alguns,"resgatados do passado"(ilustres desconhecidos) não foram além da média.E até dos bam-bam-bãs os textos escolhidos podiam ser melhores.Com tanta opção o resultado final deixou a desejar.
Enfim,sairei do clube do Bolinha e vou pegar uma cronista:Júlia Lopes de Almeida, uma das esquecidas pela história, veremos.



 

quarta-feira, 15 de janeiro de 2025

Meus poemas preferidos e Manuel Bandeira:a vida inteira





E,depois do Drummond, tinha que ter Bandeira.Os poemas eu já matei(emociona ler depois de tantos anos).Agora vou para a fotobiografia (outro achado em ótimas condições na Estante Virtual, ),com poemas do Drummond ,homenageando o amigo,fora os mais conhecidos do Bandeira. 

 

segunda-feira, 13 de janeiro de 2025

Boa companhia:crônicas org.:Humberto Werneck




O livro do Fernando Lobo foi bem qualquer coisa.Acho que esperava mais contexto historiado como faz o Ruy Castro e tive um ramerrão de um machista velho com saudades das noites de bebedeira e farra.Aqui e ali alguma coisa aproveitável sobre pessoas da música,rádio,TV e jornal,meios em que circulava,mas dele mesmo peguei um ranço!
Pretendo desanuviar voltando às crônicas, nesta seleção que traz autores(maioria)e autoras(poucas) brasileiros,do século XIX  até o XXI.Veremos.
 

domingo, 12 de janeiro de 2025

À mesa do Vilariño,Fernando Lobo




A Casa dos Braga foi cinco estrelas,era de se esperar.
Fui então pra esta mesa do Vilariño acompanhar as memórias do Fernando Lobo de quem só desconfiava ser o pai do Edu Lobo(o mérito maior a meu ver),que desde a década de 40 conviveu com  e foi jornalista,radialista,músico,etc ,fazendo parte desta geração tão especial que teve mil empregos e viveu/ trabalhou a cultura .Numa sentada foi um pedação do livro,depois eu conto mais.


 

sábado, 11 de janeiro de 2025

Casa dos Braga,Rubem Braga




Terminado meu Drummond, volto para o Rubem Braga.
Neste voluminho(conseguido em troca no Skoob) estão reunidas as crônicas em que fala da sua infância.Muitas eu já li nas outras coletânea , e é uma delícia reler as que já conheço e conhecer as outras.Escrita de afeto,dá um quentinho no coração. 

 

quinta-feira, 9 de janeiro de 2025

Drummond:Frente e verso(fotobiografia) e Autorretrato e outras crônicas
















O Passeios na ilha é uma mostra da prosa do Drummond ,publicado em 1952,e traz o que ele fazia no caderno de cultura do jornal Correio da manhã.É uma coletânea variada e a escrita nem é preciso dizer nada,é incrível.
Mais incrível ainda foi esta fotobiografia dele que encontrei na Estante Virtual,um tesouro.Com fotos desde a infância(ele nasceu em 1902) até o ano da morte,1987 e que, além da pequena biografia no início,está recheada com os poemas mais famosos,amei de paixão,um achado.

Também li um quadrinho, puro nonsense,Mortadelo e Salaminho.

E agora vou pegar o último Drummond que tenho em casa,o Autorretrato e outras crônicas, mais uma coletânea, publicada postumamente,com um apanhado dos cinquenta anos de cronista do autor,promete.




 

domingo, 5 de janeiro de 2025

Passeios na ilha,Carlos Drummond de Andrade


Aí poeta,sua prosa também cativa!Tanto que vou a esses Passeios na ilha para continuar te lendo.





 



E vi também este livrinho nada poético,relembrando a pandemia que,agora que passou o susto,ficou tão distante.

O observador no escritório, Carlos Drummond de Andrade


Continuo no universo Drummond, já descobri um lado do poeta totalmente imprevisto,fiquei surpresa!Este observador no escritório é de mão própria, mas foi censurado pelo autor,que deixou apenas uma parte do que havia(destruiu o resto segundo o biógrafo),mais "oficial".Mas é interessante, muito cheio dos seus amigos e aí passam algumas gerações de escritores.Gostando muito.


 

 

quarta-feira, 1 de janeiro de 2025

Os sapatos de Orfeu,José Maria Cançado



E começarei o ano como termimei o outro:lendo sobre o Drummond.O Dossiê foi ótimo,muitas descobertas sobre o poeta.Esta biografia é mais ortodoxa,quero ver aonde vai,veremos.