Terminei o Condessa de Barral sentindo mais pelo Pedro II.Eu o considero uma figura trágica,órfão de mãe muito criança,abandonado pelo pai,que morreu em seguida,crescendo rodeado de gente estreita,se tornando um intelectual,um estudioso que foi "imperador" por forças das circunstâncias e ficou a vida inteira nesta camisa de força.Casado por obrigação e amando escondido a alma gêmea que encontrou e teve como pôde.O livro tem todos os defeitos dos livros da Mary del Priore, parece uma conversa de comadre,não tem uma nota de rodapé e as bibliografias são bem estranhas,umas se parecem com as outras.A condessa?Bem,mulher de elite,instruída e du grand monde.Foquei mais no Pedro (e nas irmãs dele também)que nela.
Agora vou para mais um livro desta autora,sobre o depois da república ,o exílio e o que aconteceu com os herdeiros(ela já tratou um pouco disto naquele livro O príncipe maldito,o neto do Pedro II,filho da Leopoldina que, como sua avó homônima, também morreu de tanto engravidar e parir),veremos.
Ah,por que eu leio Mary del Priore apesar de tudo?São livros mais recentes tratando do assunto.Mas me deixaram com vontade de ler mais biografias do Pedro II.
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