Arquipélago Gulag,Aleksandr Soljenítsyn

 

O A Fronteira foi viagem e História do mais alto quilate,que livro!Recomendo muito(é um calhamaço mas é de leitura fluída, uma delícia de ler).

Agora vou para o Gulag,já não era sem tempo.Nesta edição de tradução recente.Versão "condensada" de quase 700 páginas (o original era em 3 volumes) que valeu o exílio ao autor.É um quase não ficção, porque fruto de centenas de depoimentos.Depois do livro sobre o Mandelstam e os outros sobre a União Soviética  tenho uma ideia do que me aguarda,veremos.

A fronteira,Erika Fatland

Consegui um pouco do que eu queria com o Sovietistão  que foi ter um vislumbre do que sobrou de Bukhara,Samarcanda,Merv,o Fergana,O Pamir, os canatos,Corasmia,Sodigiana,mundos antigos que me atraem desde sempre,e a atualidade dos países do "Istão" - dura e difícil,estranhos costumes(noivas sequestradas?!?!),falta de democracia,a morte de um mar(Aral).Enfim,muita coisa que vai ficar por processar,muita informação .

Continuarei com a mesma autora agora no entorno da Rússia ,neste A fronteira ,viajando por mais países da Eurásia/Ásia,veremos.

 

Sovietistão,Erika Fatland

O Com vista para o Kremlim embarcou na vibe que a Rússia teve nos primeiros governos Putin, um certo progresso,melhorias econômicas,novoriquismo e gostou demais de tudo o que viu,nenhuma crítica profunda(acostumada com a gritante desigualdade social brasileira,não quis ver de verdade a russa),não parecia texto de jornalista séria(muito diferente dos textos d'O túmulo de Lênin, estes sim,jornalisticos).

Enfim,vou agora para as ex-repúblicas soviéticas da Ásia Central,lugares que vem desde a antiguidade ,pararam no tempo e despencaram na atualidade,texto de autora norueguesa.

 

Com vista para o Kremlim,Vivian Oswald

Terminado os Possessos ,continuo na Rússia,agora com textos de uma brasileira, jornalista,que ficou lá por dois anos dez anos atrás,mais ou menos,ou seja,não muito atual,mais para dar continuidade à vida pós soviética,veremos. 

 

Livros,livros,livros à mão cheia.......terei tempo pra tantos?

 

Estou amando Os Possessos,gente de livros falando deles,de quem os faz,de como existem ou escapam de ser apagados,como criam suas obras,os perigos me épocas de terror ,sua vida,todo de um  mundinho que eu entendo e amo.E,certamente,vêm mmmmuuuiiitttaaasss indicações de mais livros e eu olho os que já tenho e o quanto esperam para ser lidos(estes deste meu passeio pela literatura russa foram comprados em 2019\2020 e só agora é sua vez)que me dá um medo!Não vou ter tempo de vida pra tanta leitura,mesmo sendo uma leitora mais do que constante.

E,enquanto leio esses,quantos outros eu perco?!?!Equação sem solução!

Sei que estou sendo repetitiva,já falei disso aqui mil vezes,mas,a caminho de fazer 60 anos,sei que o "fim" pode bater na porta a qualquer minuto(poderia ter vindo antes,mas não fazia parte das preocupações,agora faz) e se tem algo que me perturba nisso é o tanto de leitura que não vai ter como fazer,não teria de qualquer jeito,mesmo se eu só fizesse ler o dia inteiro ,mas se quero continjuar com uma coisa,é ,ler,ler,ler ,não gostaria ter de parar,nunca.Minha idéia de paraíso,já dizia Jorge Luis Borges,é uma espécie de biblioteca,nada mais.Quem dera,quem dará!

Os possessos,aventuras com os livros russos e seus leitores - Elif Batuman

O De Mandelstam para Stálin foi muito triste e trágico, muito russo apesar de escrito por um americano.Mais uma vez stalinismo e literatura,e além.

Agora seguirei os livros russos ,seus leitores,suas aventuras,veremos. 

 

De Mandelstam para Stalin,

Custou um pouco mas eu acabei pegando o jeito do A lanterna mágica de Molotov e a leitura fluiu melhor até o fim.

E seguindo na Rússia/URSS agora pegarei uma ficção que vai tratar de literatura durante o stalinismo,o recheio do livro anterior,em outro formato,veremos

 

A lanterna mágica de Molotov,uma viagem pela história da Rússia e a Arte no cinema:Star Wars

 

O fim do homem soviético foi quase uma continuação ao Túmulo de Lênin no que diz respeito aos testemunhos pessoais de saudade de uma vida(dura) conhecida,e a insatisfação com um mundo novo cruel e "pior" que o anterior.Me fez lembrar das pessoas mais velhas da minha família (já falecidos há muito)que lembravam com saudade o tempo do Vargas(ditadura,com repressão e censura violentas) como um "tempo bom,o país era melhor"(racista,machista,misógino,autoritário, etc,muito mais que agora).Enfim,livros bons de ler.

Já A lanterna mágica de Molotov eu comecei e deu uma travada,não gostei da escrita.Vou ver se continuo,mas deu ruim logo no começo.

Mas o "faniquito aleatório" (entendedores entenderão) com Star Wars continua.Terminei a enciclopédia dos personagens(minha edição vai até o oitavo filme) e vou começar este sobre a arte icônica do universo do George Lucas.