domingo, 26 de maio de 2024

Cartas a Milena,Franz Kafka



Os diários do Kafka foram ótimos.Sim,ele era angustiado,insatisfeito,indeciso,etc sem deixar de ser sociável,de viver num círculo cultural,de se corresponder bastante com muita gente,de ser safado ,apesar de tudo ( três noivados,algumas peguetes e as mulheres da rua ou do bordel).De ter tido um emprego que o torturava mas que pagava (igual a nós,míseros mortais).Fora a não saúde constante.Recomendadíssimo,inclusive porque a edição brasileira é original e única,usando a versão crítica alemã como base,sem copiá-la.
Continuarei com Kafka,agora com as cartas para sua última conquista,de antemão  acho que vou gostar.

 

quarta-feira, 15 de maio de 2024

Diários 1909-1923,Franz Kafka



A menininha do Hotel Metropol  é muito bom na primeira parte,por causa do humor apesar da gravidade da situação e perde um pouco o jeito quando tudo continua nada bem,mas contado de um jeito mais contido.Gostei,mas não amei.
Agora vou para os diários do Kafka.Li as novelas e contos nos anos 90,dos romances não li nenhum.Do que li gostei muito e quero ver estes diários com edição e tradução recentes darão conta daquela vida atormentada.

 

sábado, 11 de maio de 2024

A menininha do Hotel Metropol,Ludmila Petruchévskaia



A Dor é um testemunho daqueles,muito sofrido,colocando em vista fatos não mostrados comumente como a recepção de um retornado quase cadáver dos campos de concentração e sua recuperação;um pouco do que a Resistência era;as distinções com a visão gaullista que foi predominante na França do pós-guerra. E uma escrita precisa,forte,direta.Gostei muito.
Vou continuar com memórias,desta vez de uma escritora russa sob o stalinismo,veremos. 

 

quarta-feira, 8 de maio de 2024

A dor,Marguerite Duras



Os Hungareses foi muito bem nas primeiras partes,depois murchou.Mas foi uma boa leitura.
Agora irei para A dor,de Marguerite Duras,romance baseado em memórias da Segunda Guerra, veremos.

 

segunda-feira, 6 de maio de 2024

Os hungareses,Suzana Montoro



Apesar da melancolia de ser uma despedida da vida,o Chalé da memória  é uma ótima leitura, por onde o autor resgatou muitas épocas de sua vida.Li muito rapidamente, gostei muito.
Agora,voltando à ficção, um texto sobre refugiados pós Segunda Guerra, veremos.

 

domingo, 5 de maio de 2024

O chalé da memória, Tony Judt



O Assassinos da lua das flores,mesmo falando de crimes contra um dos povos originários dos Estados Unidos, poderia facilmente servir como a história de todos estes povos pelo
continente,ainda por cima quando com acesso a riqueza:como seduzir,enganar,roubar e chegar ao ponto de conspirar para assassinar.Isso aconteceu  com este povo osage há cem anos,acontece agora com os daqui do Brasil - eu não vejo de outro modo as centenas de áreas de mineração na Amazônia  liberadas neste governo,fora o que aconteceu no anterior.Complô de uma parte da sociedade com poder e dinheiro,autoridades e os bandidos de costume que não,não deixaram de existir e agir só porque o coiso não se elegeu.Ótimo livro e uma página horrível da história. 
Volto às memórias pessoais,desta vez as do historiador Tony Judt ditadas antes de sua morte em 2010 causada por atrofia muscular.Dele já li o Pós-guerra que é um livraço sobre o pós Segunda Guerra Mundial. 

 

quarta-feira, 1 de maio de 2024

Assassinos da lua das flores, David Grann


O Nossa história de amor,como livro de edição particular,foi bem mais ou menos.Um relato em primeira pessoa relatando fatos de 60,70 anos de vida.Uma coleção de acontecimentos meio igualado,bons ou ruins,por uma retórica conservadora de família e costumes,deu pra ler de boas,mas este fundindo TFP(apesar de ser uma família judia) pesou.

Agora vou para uma investigação sobre crimes  ,que tem filme recente,mas eu quis desde que soube dele,ler o livro,veremos.